Após encerrar 2017 sem decidir o rebaixamento do Brasil, como o mercado já andava especulando, a S&P, informou que não há nada que e a impeça para fazer neste ano, mesmo com as eleições presidenciais. Ela conta que, deve revisar o rating do Brasil até o fim do primeiro semestre.
Durante uma entrevista ao jornal Valor Econômico em dezembro do ano passado, Moritz Kraemer, líder de análise de ratings soberanos da S&P, afirmou que a nota negativa ao país, tinha um terço de possibilidade de apreciação para ser diminuída novamente nos próximos dias. Já a estimativa de decisão da S&P para a nota do Brasil cresceu durante 2017, após uma reunião em 20 e dezembro com Henrique Meirelles, ministro da Fazenda.
A agência não informou quando fará a liberação do documento. Nos últimos anos, a S&P rebaixou os ratings de diversas entidades do país por conta dos seguidos rebaixamento da nota soberano.
Em agosto do ano passado, o último relatório do Brasil, foi avaliado pela agência, que a política brasileira ficou mais concreta, já que o presidente Michel Temer, havia passado ileso nas votações no TSE e no Congresso sobre acusação de corrupção. A S&P conta que naquele período a economia dava sinais de estabilização, mas também ressaltou o sinal positivo para aprovação, pelos parlamentares, da reforma trabalhista.
Com o quadro, a agência retirou o Brasil da lista de “observação negativa” e reiterou o ratings de crédito soberano em BB.
A S&P ofereceu cuidado ao papel do Congresso durante o processo de ajuste, que tem demorado a aprovar iniciativas de elevarem receitas e recuarem despesas. Em agosto a agência informou que,”Se o Congresso não conseguir aprovar partes importantes da legislação relativa à questão fiscal, o que sugeriria ausência de resolução política, poderíamos rebaixar os ratings com base em uma avaliação mais fraca da governabilidade e do compromisso político nas várias esferas do governo”, ressaltou.
*Com informações do site Valor Econômico