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Coinvalores: setores de mineração e siderurgia têm cenários positivos, mas exigem seletividade para investir

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Com base nos resultados de 2017, a Coinvalores divulgou um relatório apontando suas perspectivas para este ano sobre os setores de Mineração e Siderurgia. A consumo chinês, assim como a melhora na demana interna, apontam sinais positivos para ambos os setores, mas o cenário no médio e longo prazos ainda não está totalmente difinido.

Mineração

No ano passado, a alta de 22,4% na cotação do minério de férro, com 62% de teor de ferro no porto Qingdao, na China, fez com que o preço da commodity ficasse na média dos US$ 71,40. Isso refletiu nos indicadores chineses, especialmente no aumento em investimentos em infraestrutura e no fechamento de minas pouco rentáveis que trouxeram maior equilíbrio para a balança de oferta e demanda global.

Porém, a Coinvalores questiona a sustentabilidade desse valor no médio e longo prazos, já que a tendência da economia chinesa é de um crescimento menos acelerado. Além disso, a estimativa é que a produção do minério de ferro suba em 119 milhões de toneladas, sendo 50 milhões provenientes do projeto S11D da Vale. Dessa forma, o preço voltaria a girar entre US$ 50 e US$ 60 neste ano e no próximo.

Diante disso, a corretora aponta uma perspectiva positiva para a Vale (VALE3), que deve reduzir os custos até 2020, ao passo em que apresenta um produto de maior qualidade, graças ao projeto S11D. A visão também é sustentada pela melhora na governança e na alocação de recursos por parte da empresa.

Siderurgia

As vendas internas no setor de siderurgia avançaram 1,4% em 2017 frente ao ano anterior, segundo o Instituto Aço Brasil (IAB). Mas o resultado é muito baixo, levando em consideração que esse mercado encolheu 32,2% entre 2013 e 2016. Em relação ao consumo aparente (que junta importações e exportações), a siderurgia registrou um crescimeno de 4,8% em 2017.

A lenta melhora dos setores de intraestrutura e construção civil devem ajudar na recuperação paulatina da siderurgia, mas as incertezas em torno das eleições e das políticas antidumping dos Estados Unidos e da União Européia devem frear o mercado por mais um tempo. As projeções da IAB são que o consumo aparente crença 4,9%, enquanto as vendas internas subam 4,1%.

A Coinvalores enxerga boas oportunidades em 2018, com a redução da capacidade ociosa propiciando a recuperação de margens. Mas aponta que parte dessas perspectivas já estão sendo precificadas, o que implica em uma maior seletividades nas empresas escolhidas para investir.

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