Em comunicado divulgado à imprensa, a agência classificadora de risco Fitch anunciou que manterá o rating da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) em BB, mas com uma perspectiva negativa. Isso é um reflexo dos incentivos do governo à empresa, por causa da sua posição estratégia e de liderança no setor de energia.
“O rating da Petrobras é moderada pelas métricas relativamente fracas de proteção de crédito e pela vulnerabilidade às flutuações nos preços internacionais das commodities, no risco cambial e na concentração de receita do mercado interno”, afirma a declaração.
Ligação com o rating soberano
A agência destaca que a nota da Petrobras está diretamente ligada à do Brasil, devido ao controle do Estado sobre a empresa. Atualmente, o governo possui 63,5% das ações com direito a voto e 47,6% da participação econômica da petrolífera.
A qualidade de crédito da estatal vem sendo mantida pelos benefícios fiscais e regulatórios concedidos a ela durante os momentos de crise, promovendo a sua liquidez. Mas a Fitch destaca que, sem esse apoio governamental, a Petrobras mereceria uma nota “BB-“.
Por outro lado, o comunicado destaca que “o movimento para uma política de preços baseada no mercado em 2017 é um bom presságio para a empresa, pois aumenta a previsibilidade do fluxo de caixa e aumenta a transparência para os investidores”.
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