A agência de classificação de risco, Moody’s, ressaltou nesta quinta-feira (18) que o projeto do governo Michel Temer de privatizar a Eletrobrás (BOV:ELET3) (BOV:ELET6) é positivo para o crédito da empresa, mas pode ser que fique difícil colocar o plano em prática.
De acordo com a agência, as incertezas incluem requerimentos para reorganização de negócios, como a separação da Eletronuclear e da Itaipu, e uma saída positiva da companhia do ramo de distribuição de energia. Ela ainda ressalta que a desestatização poderia gerar uma injeção de recursos que diminuiria o perfil de risco financeiro da companhia.
Atualmente, a privatização da Eletrobrás inclui 75 projetos de vendas de ativos estimados pelo governo federal para o ano.
Privatização da estatal
Responsável por 30% da capacidade energia instalada no país, a Eletrobrás está no centro de discussões sobre o programa de concessões divulgado pelo governo federal. A companhia segue pressionada pela necessidade de reforçar seu caixa em meio à crise econômica vivenciada no Brasil. A equipe econômica do governo anunciou que entregará um texto preliminar sobre a privatização do grupo por meio de um projeto de lei.
A estimativa do governo é que o plano seja aprovado pelo Congresso em junho deste ano. A expectativa do presidente é arrecadar R$ 35 milhões com a privatização da estatal.Questionado sobre a venda, a autoridade afirma que a companhia se tornou ineficiente e custosa, perdendo sua competitividade em relação as empresas privadas nacionais e estrangeiras.
*Com informações do G1