O Índice de Confiança da Construção (ICST) observado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 1,2 ponto em fevereiro ante janeiro, atingindo 81,4 pontos. De acordo com a Fundação, a perda do indicador foi impulsionado pelo baixa do otimismo dos empresários em relação as perspectivas de curto prazo.
O Índice de Expectativas (IE) caiu 3,2 pontos, para 92,7 pontos. Na mesma linha, o otimismo dos empresários nos seis meses seguintes reduziu 3,3 pontos, para 94,9 pontos.
Por outro lado, a satisfação dos empresários com a situação atual continua estável. O Índice de Situação Atual (ISA) cresceu 0,6 ponto, para 70,5 pontos.
Os dois quesitos que integram o subíndice avançaram: o indicador que mede o grau de satisfação com a situação corrente dos negócios teve alta de 0,6 ponto, para 73,7 pontos; e o de percepção em relação à carteira de contratos cresceu 0,7 ponto, para 67,5 pontos.
A melhora do ISA-CST foi puxada pelos segmentos de Infraestrutura e de Serviços Especializados: 0,8 e 1,9 ponto, respectivamente. Já o segmento de Edificações, teve uma queda de 0,1 ponto.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor da construção caiu 0,7 ponto porcentual, atingindo 65,5%. O Nuci de Mão de Obra e o de Máquinas e Equipamentos tiveram quedas da mesma magnitude.
A apuração de fevereiro de 2018 coletou informações de 679 empresas entre os dias 1º e 22 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Construção ocorrerá em 26 de março de 2018.
Fonte: Estadão