A Fibria (BOV:FIBR3) apresentou um 4T17 batante sólido e indicou perspectivas positvas para o crescimento das suas margens nos próximos anos, afirmam os analistas tanto da Coinvalores quanto da Magliano. A expansão das suas plantas, assim como a melhora operacional e o controle dos gastos, ajudam a sustentar um cenário positivo, marcado pelos bons resultados e um avanço do EBITDA.
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A inagururação da fábrica em Três Lagoas (MS), o projeto Horizonte II, “tem trazido muito bons resultados, com evolução nos volumes, claro, mas também com redução dos custos, por conta da menor distância média entre a matéria-prima e as plantas da companhia”, destaca o analista Felipe Martins Silveira da Coinvalores. Ele aponta que o projeto conseguiu diminuir em 15% os custos por tonelada de celulose, o que refletiu em um salto de 36% para 57% no EBITDA da empresa entre os dois últimos trimestres de 2017.
Já os preços do papel e da celulose no comércio internacionais seguem favoráveis e equilibrados pela demanda mundial, especialmente por causa da procura chinesa, aponta os analistas Pedro Galdi e Carlos Soares Rodrigues da Magliano. O processo de substituição da fibra na China abre opotunidade para que a fibra curta da companhia conquiste o mercado.
Por outro lado, a Maglinao ressalta que a Fibria “está sujeita às condições econômicas tanto do Brasil, quanto globais das quais podem afetar a demanda global por papel e celulose, bem como influir nas condições de preços de seus produtos”. Diante disso, seus analistas seguem “com recomendação de compra de FIBR3 projetando um preço-alvo de R$ 65,32 para os próximos 12 meses”.