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Privatização da Eletrobrás pode ficar para 2019, afirma economista

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O presidente da Eletrobrás (BOV:ELET3) (BOV:ELET6), Wilson Ferreira Junior, afirmou à Reuters nesta quarta-feira (1) que o projeto de lei enviado ao Congresso Nacional para a privatização da estatal poderá ser aprovado pelos parlamentares “até maio ou junho”.

Na mesma linha o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, garantiu a aprovação do projeto de privatização da companhia, ressaltando que poderá ser concluída até junho deste ano, e que o plano de reforma será enviado à Casa Civil no final da próxima semana.

Por outro lado, a ex-presidente do Conselho de Administração da Eletrobrás, Elena Landau, disse que talvez não daria tempo de viabilizar o projeto ainda em 2018, como pretende o presidente Michel Temer.

Além disso, a economista conta que o projeto poderia ser finalizado em 2018, mesmo que o governo Temer fracasse em levar adiante a desestatização. Isso, é claro, dependeria de quem ganhar as eleições presidenciais em 2018. Porém, ela não descartou a possibilidade de Temer conseguir acelerar o andamento do processo.

Espera

O Planalto enviou à Câmara dos Deputados este mês um projeto de lei com uma proposta de  modelo para a privatização, que poderia arrecadar até R$ 12 bilhões para o Orçamento da União de 2018. Entretanto, o texto, que será relatado pelo deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) na Câmara, precisará também da aprovação do Senado.

A economista criticou a posição do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), responsável pelo modelo de privatização de seis distribuidoras da Eletrobrás, que devem ser comercializadas antes da desestatização da estatal.

Para começar, o governo e empresa queriam negociar a alienação dessas distribuidoras em 2017, mas agora, a previsão é que aconteça um leilão até abril.

De acordo com Landau, o BNDES não estava preparado para trabalhar em processos de privatização, e técnicos do banco “levaram um ano para chegar a um modelo óbvio” para o negócio, que estima um preço de R$ 50 mil para cada distribuidora e exigências de aportes de recursos e investimentos pelos novos controladores.

Ao finalizar, ela também atribuiu parte do atraso no processo à atuação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que tem cobrado das distribuidoras da Eletrobrás a devolução de R$ 4 bilhões em recursos. A Aneel entende que as companhias teriam recebido a mais de fundos do setor elétrico nos últimos meses.

*Com informações da Reuters

Comentários

  1. Fabrício Aguirre diz:

    Se as empresas devem aos fundos setoriais, devem ser cobradas por isso. A ANEEL não faz nada além de cumprir a lei, algo que parece desagradar à esta sra.

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