Os juros básicos da economia caíram para 6,75% ao ano em fevereiro e podem voltar a cair em março, para 6,5%, permanecendo nesse nível até o fim deste ano pelo menos, de acordo com as últimas projeções do mercado financeiro.
A inflação do IPCA baixa reforça as apostas em um novo corte da taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Segundo Pablo Spyer, diretor de operações da Mirae Asset, os mercados futuros de juros indicam 80% de chance de um novo corte de juros em março, para 6,5% ao ano.
Isso significa que quem investe em renda fixa de curto prazo, os fundos DI, ou em Tesouro Selic, a LFT, ou mesmo na caderneta de poupança terá um ganho mensal menor. Na melhor das hipóteses, no caso de fundos, LFT ou papéis de bancos, de 0,52% brutos, ou, descontando o imposto de renda, de 5,52% ao ano ou 0,45% ao mês considerando a alíquota mínima, de 15%, válida para aplicações com mais de dois anos.
Desse ganho, é preciso descontar a taxa de administração do fundo, já que banco não trabalha de graça, ou outros custos, como custódia, no caso do Tesouro Direto, de 0,3% ao ano. Os custos podem chegar a 3% ao ano em alguns fundos DI de varejo, ou quase metade do ganho bruto do investidor, que dos 6,5% ficaria com 3,5%.
É hora portanto de repensar os investimentos e tentar aproveitar ao máximo as oportunidades para tentar ganhar um pouco mais. Alongar prazos, procurar papéis isentos, escolher papéis privados ou opções de renda variável são algumas das alternativas.
Para ajudar os investidores, o portal Arena do Pavini fez um e-book com as sugestões de vários especialistas sobre onde investir este ano. O material é gratuito e pode ser acessado aqui.
