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Petrobras manterá postura seletiva em leilão de áreas, diz Parente

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O presidente da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4), Pedro Parente, disse nesta terça-feira(27) que a estatal continuará mantendo uma postura seletiva na 15ª Rodada de Áreas que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizará nesta quinta-feira (29), embora a companhia mantenha como objetivo aumentar o seu portfólio exploratório.

“Vamos entrar de maneira seletiva, vamos continuar, pelo menos tentar, a aumentar o nosso [portfólio], mas não sabemos se vamos ganhar”, disse Parente. Ele admitiu que a tendência da companhia é manter a política de parceria com outras empresas nos campos que exigirem maior volume de investimentos.

“Já deixamos claros que nesses campos mais custosos, o modelo ideal é o de parceria, mas se vamos entrar como operador ou não isso vai depender das conversas com os parceiros”.

O presidente da Petrobras disse que há a possibilidade de que, geologicamente, algumas das áreas ofertadas possam ser do pré-sal e, por isso mesmo, ele acredita que o leilão de quinta-feira será bastante disputado.

“Se imagina, geologicamente, que alguns campos sejam pré-sal, legalmente não são. Mas é uma fronteira e de fato são campos que podem ter um interesse importante. Acho que nós temos que aguardar o leilão, mas nós, volto a afirmar, vamos estar olhando para esses campos de maneira seletiva. Mas [por essa possibilidade se ser pré-sal] isso tem que ser visto em conjunto, porque esses campos são contínuos à áreas do pré-sal. Então, a nossa avaliação, sempre, dentro da gestão de portfólio, é a de que tem que se olhar os dois leilões em conjunto”.

Sobre o folego da Petrobras para essa rodada, Parente lembrou que a empresa tem orçamento [disponível], mas que também obedece a limites. “Temos orçamento e temos um processo de governança dentro da empresa que estabelece limites”.

Repetro

Em palestra realizada na apresentação do Plano de Negócios e Gestão da Petrobras 2018/2022, realizado na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o presidente da Petrobras admitiu a possibilidade de que a não adesão do Rio de Janeiro ao Regime Aduaneiro Especial de Exportação e Importação de Bens Destinados à Exploração e à Produção de Petróleo e Gás Natural (Repetro), em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), poderá levar empresas a deixar o estado e até o país, com prejuízos à economia.

“É muito importante que a Alerj considere isso ao deliberar sobre o assunto, pois a decisão terá consequências que poderão ser extremamente danosas para aqueles que eles [os deputados] estão a representar”.

Um pouco antes, ao abrir o evento, o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, já havia chamado a atenção para a possibilidade de o Rio perder empresas e investimentos para outros estados, condenando os efeitos negativos de uma possível não adesão do estado ao Repetro.

“A maioria dos políticos do estado tenta destruir um negócio por conta de um passivo que o setor econômico não tem nada a ver. Imaginar que a margem do barril do petróleo é infinita, é uma imagem completamente distorcida. Uma coisa é a crise econômico-financeira em que o Rio se meteu e a gente não sabe bem por que”.

 

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