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Em recuperação judicial, Eternit tem prejuízo de R$ 276,3 mi em 2017

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Investing.com – Em fase recuperação judicial, a Eternit (BOV:ETER3) divulgou somente agora o resultado do quarto trimestre de 2017. No acumulado do último ano, a companhia amargou prejuízo R$ 276,3 milhões, sete vezes superior aos R$ 37,6 milhões negativos em 2016. Os números foram publicados com um mês de atraso ao limite estabelecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A receita líquida da companhia também foi fraca, na visão da Coinvalores, perdendo 13,4% nos três últimos meses do ano e o Ebitda e lucro líquido no negativo. Por conta disso, e do momento vivido pela Eternit com a proibição do uso do amianto, a corretora não recomenda o posicionamento no ativo, uma vez que os riscos são maiores que o potencial retorno.

Diante disso, as ações da Eternit recuam 1,35% a R$ 0,73.

Recuperação Judicial

A produtora de material para construção e suas controladas, com dívidas de cerca de 229 milhões de reais, entraram com pedido recuperação judicial em São Paulo, anunciou o grupo em fato relevante divulgado no dia 20 de março.

O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu no fim de novembro a extração, industrialização e comercialização do amianto variedade crisotila, produto largamente utilizado no país na fabricação de telhas e caixas d’água, considerado nocivo à saúde humana.

Com isso, a Eternit suspendeu temporariamente as atividades da Mineradora Associados (Sama), que produz fibras de amianto crisotila, e da fabricante de fibrocimentos em Goiás, retomadas posteriormente até que o acórdão da decisão do SFT seja publicada

No pedido de recuperação judicial, a Eternit disse que 25 por cento da receita do grupo é proveniente do uso do amianto, isto é da, da extração e comercialização de crisotila, bem como da produção e comercialização de produtos que contêm amianto.

A empresa também citou a persistente deterioração dos fundamentos da economia que afetaram “drasticamente os setores de construção civil e louças sanitárias, justamente os mercados atendidos pelo Grupo Eternit”.

O pedido foi aceito pela Justiça de São Paulo no último dia 17.

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