Mercados globais
Os mercados asiáticos encerraram o pregão com alta moderada, mesma tendência dos mercados europeus. Nos EUA, os índices futuros têm uma leve queda, sem um viés definido. O Nasdaq, por outro lado, sinaliza uma alta de 0,5% ao passo que o dólar se valoriza em relação a maioria das moedas.
O destaque do dia fica por conta do PIB dos Estados Unidos, que apresentou uma desaceleração no primeiro trimestre de 2018, de 2,9% para 2,3%. Analisando os componentes do PIB, o que causou o maior impacto na desaceleração do crescimento econômico foram as despesas com consumo pessoal, este componente caiu de 4,0% para 1,1% na comparação trimestral. Ainda que tenha ocorrido uma desaceleração, o resultado veio bastante sólido, superando o consenso do mercado, que estimava uma alta de 2,0%.
No lado dos preços, o núcleo do PCE veio com alta de 2,5%, acima da ultima divulgação de 1,90%. Isso deve dar suporte ao Fed para que mantenha sua política monetária de normalização da taxa de juros, provendo mais fundamentos para justificar uma alta.
O título de 10 anos dos Estados Unidos continua a reverter seus ganhos, e o índice para o dólar tem alta de 0,25%.
Brasil
No Brasil, o mercado é de alta, em meio a uma série de resultados corporativos importantes, como Suzano (SUZB3), Embraer (EMBR3) e outras empresas. Os juros seguem tendência internacional e o dólar registra queda de 0,5%.
Na agenda, o IGP-M veio com alta de 0,57%. Entre os seus componentes, somente o IPA veio abaixo da ultima divulgação, saindo de 0,89% para 0,71%.
Já a taxa de desemprego, divulgada pelo IBGE, veio em 13,1% no trimestre móvel de janeiro a março de 2018, crescendo 1,3 (p.p) em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2017. O rendimento real habitual veio estável, sem uma alteração relevante.