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Previ e Petros dizem que acionistas da BRF estão em paz e que empresa vai se recuperar

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Os presidentes da Petros, Walter Mendes, e da Previ, Gueitiro Genso, consideram que o conflito entre os acionistas da BRF (BOV:BRFS3) foi superado e que o novo conselho da empresa, eleito ontem e liderado por Pedro Parente, representa um passo importante para a recuperação da companhia. Os dois reafirmaram que não pretendem vender as ações que os fundos possuem na BRF e destacam o grande potencial da empresa e do setor de alimentos no futuro.

Genso e Mendes conversaram juntos com a imprensa, para mostrar que sempre estiveram juntos desde o início do processo que culminou com a troca do conselho da companhia e a saída do empresário Abílio Diniz e da gestora de recursos Tarpon do comando da BRF. “Estamos fazendo a entrevista em conjunto para ressaltar que sempre estivemos juntos”, afirmou Mendes.

Ambos falaram pouco sobre o futuro da BRF, com o argumento de que não cabe aos acionistas interferir na gestão da companhia. “Nosso trabalho acabou ontem, com a eleição de um conselho de consenso e que vai trabalhar não só para a Previ ou para a Petros, mas para todos os acionistas da BRF”, afirmou Genso. “Não temos intenção de interferir na gestão da companhia e o conselho é independente para tomar as medidas necessárias com relação à estratégia da empresa”, reforçou Mendes.

Eles destacaram a qualidade do novo conselho, que reúne executivos experientes e um ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e que Pedro Parente foi eleito por unanimidade como presidente do Conselho pela assembleia que contou com mais de 70% dos acionistas. “Isso mostra que o conselho tem legitimidade para administrar a companhia em nome dos acionistas”, disse Genso.

Segundo Mendes, a intervenção dos fundos se deveu à má performance da empresa nos últimos dois anos. “Nossa ideia sempre foi que conselho é independente para escolher e orientar a estratégia da empresa e analisar e fiscalizar o management”, disse.

“No cabe a nós falar o que tem de mudar na estratégia da empresa”, acrescentou. “Nas entrevistas, quando indicamos a chapa, dissemos que a grande razão de tomar a decisão de pedir para mudar o conselho foi o resultado da empresa”, afirmou.

Genso lembrou que o setor de alimentos tem enorme possibilidade de crescimento de seu resultado financeiro. “Não pretendemos sair da BRF no curto prazo, acreditamos nesse conselho e só com a proposta de mudança do conselho a ação da empresa já reagiu”, disse. Mendes, da Petros, também afirmou que o fundo também não temos interesse em sair da empresa, que é competitiva em termos internacionais e o interesse agora é obter o ganho a partir da mudança feita gora. “Todo o trabalho feito foi para melhorar o resultado.”

Mendes acrescentou que é normal em empresas de capital pulverizado um grupo de acionista se unir e pedir uma mudança. “Mas o importante é que chegamos a um acordo, que tem consenso, que está unido todos os acionistas e o conselho agora vai trabalhar unido e o consenso é muito bom.”

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