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Bom dia, Investidor! 18 de maio de 2018

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Esse é o Bom Dia, Investidor, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir! 

Para saber o que aconteceu ontem após o fechamento do mercado, confira o nosso Boa noite, Investidor!

Pré Market

O mercado financeiro no Brasil dedicou o dia seguinte à inesperada decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) para externar toda a ira com o contrapé dado pelo Banco Central. A surpresa com a manutenção da taxa básica de juros em 6,50% provocou um ajuste nos preços dos ativos locais, ampliando a pressão no dólar e recompondo os prêmios nos juros futuros, ao passo que a bolsa desceu mais de 3 mil pontos.

O que houve, na verdade, foi uma reversão de expectativas. Ou, no jargão do mercado, um desmonte de posições, que acionou ordens de stop loss (perda máxima aceitável), intensificando o movimento dos mercados domésticos. Todos sabiam que, uma hora, essa correção viria.

Não é, portanto, culpa do BC. Mas de expectativas que foram montadas em cima de um cenário pouco factível e condizente com a realidade. Por isso, não adianta só agora trazer à tona todos problemas internos dos quais se fala há tempos – incerteza eleitoral, crise fiscal, insucesso nas reformas etc. – e dos quais o investidor (e economistas) vinha ignorando, surfando na onda da liquidez global – que, aliás, mingou.

Sem entrar no mérito da questão sobre a falha na comunicação da autoridade monetária, a pergunta que fica é: e se a Selic tivesse caído mais 0,25 ponto na quarta-feira, para onde teria ido a taxa de câmbio? Ontem, o dólar subiu pela quinta sessão seguida e encerrou no maior nível em pouco mais de dois anos, já na casa dos R$ 3,70. E como estariam distribuídos os prêmios nos juros futuros? Até então, praticamente não havia risco embutido nas taxas dos DIs, como se o Brasil fosse “uma suíça”.

O investidor resolveu, então, passar o Brasil a limpo e se escorou nos dados recentes de atividade e inflação, entre outros, para se dar conta de que o crescimento econômico está sob risco, com o PIB do primeiro trimestre deste ano podendo voltar ao vermelho, e que a trajetória de alta dos preços só deve seguir comportada por causa do espaço estreito para repassar pressão de custos, em um ambiente de baixa demanda e elevado desemprego.

Leia: Pré-Market: Mercado cai na real

Destaques Corporativos

Cosan (BOV:CSAN3): Após o pregão desta quinta-feira (17), a Cosan informou ao mercado que efetuou a recomenda de 13 milhões de ações ordinárias de sua emissão, em leilão realizado na B3.

Petrobras (BOV:PETR4): O Governo pediu à Advocacia-geral da União para fazer uma conciliação e resolver pendências em torno da revisão do contrato da cessão onerosa no pré-sal. A decisão do Planalto ocorre após a falta de um entendimento com a Petrobras sobre o tema.

Bradespar (BOV:BRAP4): Dois dias após ser condenada a pagar multa de R$ bilhões à Elétron, a Bradespar comunicou ao mercado que distribuirá R$ 433 milhões sob a forma de dividendos extras aos seus acionistas.

Hypera Pharma (BOV:HYPE3): De acordo com o jornal Valor Econômico, a Procuradoria-Geral da República e os negociadores da Hypera estão montando um acordo de leniência, e o órgão do Ministério Público já apresentou à farmacêutica o valor da multa pretendida, de R$ 2 bilhões. Segundo o Valor, inicialmente, a Hypera estaria disposta a pagar menos da metade disso, R$ 850 milhões.

Walmart Brasil (BOV:WALM34): A venda de 80% da operação brasileira do Walmart para a empresa de private equity Advent Internacional pode atingir R$ 8 bilhões.

BRF (BOV:BRFS3): A agência de classificação de riscos Fitch Ratings manteve o rating da BRF em escala corporativa global BBB-, cuja classificação é considerada grau de investimento, alterando a perspectiva de estável para negativa.

Petrobras (BOV:PETR4): No novo plano de investimentos, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, acredita que a empresa voltará a aumentar seus investimentos, mesmo que de forma pontual.

Recomendações de Ativos

(BOV:TIMP3): O HSBC elevou o preço alvo da Tim para R$ 12 e manteve a recomendação reduce.

(BOV:JSLG3): O BB Investimentos revisou para baixo o preço-alvo da JSL, passando de R$ 13,80 para R$ 10,50. A equipe de análise reiterou a recomendação outperform para o papel.

(BOV:CIEL3): O UBS cortou o preço alvo da Cielo de R$ 21 para R$ 16. Segundo os analistas do banco, a Cielo está para entrar em “período de turbulência perfeita”. A recomendação de venda foi mantida.

Notícias

A China anunciou nesta sexta-feira (18) que irá retirar as tarifas de 178,6% impostas para as importações de sorgo (cereal normalmente utilizado como ração animal) dos Estados Unidos, enquanto os países negociam uma alternativa para suas tensões comerciais.

Em comunicado, o Ministério do Comércio afirma que a tarifa anunciada há um mês atrás, no dia 18 de abril, aumentou excessivamente os custos dos consumidores chineses e se afastava do interesse público.

A tarifa foi imposta logo após o presidente norte americano, Donald Trump, ameaçar o país com medidas semelhantes, para impedir a entrada de diversos produtos chineses nos Estados Unidos. Dessa forma, o presidente disparou os rumores sobre uma guerra comercial entre os países.

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