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Pré Market
A alta no preço da gasolina e do diesel rouba a cena no mercado financeiro, com a paralisação de caminhoneiros em rodovias em mais de 20 estados brasileiros colocando em xeque a política de preços da Petrobras. O tema volta à pauta do governo, com os ministros Eduardo Guardia (Fazenda) e Moreira Franco (Minas e Energia) reunindo-se com o presidente da petrolífera, Pedro Parente, para avaliar o que pode ser feito para frear o aumento dos combustíveis.
É fato que a carga de impostos representa mais de 50% do preço do gasolina. Mas a política de reajuste diário da Petrobras, que resulta na paridade com o preço internacional do petróleo e o comportamento do dólar em relação ao real, tem impactado duramente na variação do litro da gasolina e do diesel nas bombas, com o preço vindo mais salgado das refinarias.
A petrolífera alega que o repasse de preços depende dos postos de combustíveis. Só em maio a gasolina já subiu mais de 15%, enquanto o preço médio do diesel já acumula alta de 8% no ano. Nessa queda-de-braço entre o livre mercado e o governo, quem sofre mais é o consumidor final. Mas a ação da Petrobras também sente o peso da “interferência externa”.
O assunto divide as atenções com o Banco Central, que tenta explicar hoje (8h) o porquê resolveu colocar o pé no freio neste mês, interrompendo inesperadamente o ciclo de cortes na taxa básica de juros. Avaliações atualizadas sobre o dólar e o cenário externo devem liderar os motivos.
Leia: Pré-Market: De quem é o petróleo?
Destaques Corporativos
Petrobras (BOV:PETR4): A Petrobras se reunirá nesta terça-feira (22) com o Governo para tratar da alta nos preços dos combustíveis. O encontro será realizado às 9h, no Ministério da Fazenda, e contará com a presença do chefe da pasta, Eduardo Guardia, além do ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e do presidente da Petrobras, Pedro Parente.
B3 (BOV:B3SA3): Na noite desta segunda-feira (21), a B3 anunciou que o seu Conselho de Administração elegeu Antonio Carlos Quintella e Luiz Nelson Guedes de Carvalho para ocupar os cargos de presidente e vice-presidente do conselho. O cargo pertencia a Pedro Parente, atual presidente da Petrobras e que anunciou sua renúncia ao cargo na B3 nesta segunda.
Eletropaulo (BOV:ELPL3): Apesar de estar em um processo de disputa por um novo controlador, a Eletropaulo permanece interessada em expandir seus negócios. Charles Lenzi, presidente da companhia, afirmou em uma teleconferência com analistas, realizada nesta segunda (21) que “Permanecemos atentos a oportunidades surgindo no mercado”.
Marfrig (BOV:MRFG3): Marcos Molina dos Santos, dono da Marfrig, fechou acordo com o Ministério Público Federal (MPF) para pagar uma indenização de R$ 100 à Caixa Econômica Federal. A indenização, segundo fontes, é por danos provocados pela estatal envolvendo o pagamento de propina.
Google (BOV:GOGL34): Recém chegado no mercado de música por assinatura, o Google está procurando tomar o lugar do “duopólio” Spotify – Apple na distribuição de música. Nesta terça-feira (22), o Google lançará o YouTube Music, seu novo serviço, com a campanha publicitária mais cara já promovida no YouTube. O serviço de streaming imita o modelo já conhecido pelos usuários e praticado pelo Spotify, utilizando de um patamar gratuito com suporte a anuncio e funções mais limitadas; e a assinatura premium de US$ 10 por mês, sem anúncios e com funções extras.
Recomendações de Ativos
IRB Brasil (BOV:IRBR3): A equipe de análise do Itaú BBA optou por manter a recomendação outperform no papel, com preço-alvo de R$ 50.
Telefônica Brasil (BOV:VIVT4): O UBS rebaixou a recomendação do ativo de compra para neutra e cortou o preço-alvo para R$ 50.
CCR (BOV:CCRO3): O banco UBS revisou para baixo o preço-alvo da CCR de R$ 16,2 para R$ 12,8.
Notícias
Taxa Selic: De acordo com a Reuters, o Banco Central chegou a cogitar reduzir a taxa básica de juros em 0,25 p.p na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada em função da inflação baixa e recuperação econômica mais fraca, mas acabou optando pela manutenção da taxa em 6,50%, que defendeu como “melhor decisão possível” diante do choque externo e dólar mais alto.