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Juro do cheque especial cai para 12,72% ao mês e rotativo do cartão para 10,70%; crédito imobiliário cai 0,5 ponto ao ano

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A taxa de juros do cheque especial caiu em abril, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (28). A taxa agora é de 321% ao ano (12,72 ao mês), com redução de 3,7 pontos percentuais em relação a março, quando atingiu 324,7% (12,81% ao mês). O valor de abril é o menor desde agosto de 2017, quando ficou em 317,3% ao ano (12,64% ao mês).

Em abril, os bancos anunciaram mudanças no cheque especial, mas as novas regras só valem a partir de julho. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os clientes que utilizarem mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos vão receber a oferta de um parcelamento, com taxa de juros menor que a do cheque especial a ser definida por cada instituição financeira.

A taxa do rotativo do cartão de crédito também caiu, ao chegar a 238,7% ao ano (10,70% ao mês) em abril, com recuo de 4,8 pontos percentuais em relação a março. Essa é a taxa para quem paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia.

Rotativo não regular

Já a taxa cobrada dos consumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) caiu 0,7 ponto percentual, chegando a 396,9% ao ano (14,28% ao mês). Com isso, a taxa média da modalidade de crédito ficou em 331,6% ao ano (12,96% ao mês), com redução de 2,9 pontos percentuais em relação a março.

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras transferem a dívida para o crédito parcelado.

No mês passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que os clientes que pagarem menos de 15% da fatura do cartão de crédito e caírem na modalidade de rotativo. conhecido como não regular, pagarão menos juros, a partir de junho. O CMN limitou e padronizou os juros para essa modalidade, regulamentando decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Até este mês, o cliente que paga menos de 15% da fatura migra para o crédito rotativo não regular, que cobra juros mais altos. Quem paga a partir de 15% e menos que 100% passa para o rotativo regular, com taxas mais baixas. O CMN extinguiu essa diferenciação. Haverá apenas um único tipo de crédito rotativo.

Por decisão do STJ, os bancos podem cobrar 2% de multa (sobre a dívida total) e 1% ao mês de juros de mora em caso de inadimplência. Até agora, os bancos cobravam a multa e os juros de mora mais uma taxa punitiva não padronizada de quem caía no crédito rotativo não regular.

Juro do parcelado sobe

A taxa do crédito parcelado no cartão subiu 1,1 ponto percentual para 169,3% ao ano, ou 8,60% ao mês.

Taxa média geral cai para 56,8% ao ano

Já a taxa média de juros para as famílias caiu 0,4 ponto percentual para 56,8% ao ano em abril. A taxa média das empresas recuou 0,4 ponto percentual e agora é de 20,8% ao ano.

A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas, subiu 0,1 ponto percentual para 5,1%. No caso de pessoas jurídicas, houve queda de 0,2 ponto percentual para 4,2%. Esses dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar dinheiro captado no mercado.

Crédito direcionado fica estável em 8,1%

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) os juros para as pessoas físicas permaneceram em 8,1% ao ano. A taxa cobrada das empresas teve retração de 0,9 ponto percentual para 9,6% ao ano.

Crédito imobiliário tem queda

No crédito imobiliário com taxas livres, houve queda de 0,5 ponto percentual em abril, de 12,2% ao ano para 11,7% ao ano, um sinal de que o aumento da competitividade dos bancos nessa linha está mexendo com a média geral. No ano, porém, a taxa ainda sobe, 0,6%, o que mostra que há espaço para cair mais.

Inadimplência sobe para empresas

A inadimplência das pessoas físicas ficou em 2,1% e das empresas chegou a 1,7%, com aumento de 0,5 ponto percentual.

As informações são da Agência Brasil.

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