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Petrobras recua com incerteza sobre preços de combustíveis

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Investing.com – Em um cenário incerto com o aumento do preço do petróleo nos mercados internacionais, o que reflete diretamente nos combustíveis no Brasil, as ações da Petrobras (BOV:PETR4) são negociadas em forte queda de 3,16% a R$ 23,94 para as preferenciais e de 1,69% a R$ 27,94 para as ordinárias.

Com a escalda do preço da gasolina e do diesel, cresceu a pressão no governo de Michel Temer para a mudança na política de preços da estatal. Apesar da sinalização de que nada deve mudar no atual governo, existe uma preocupação que caso a tendência alta do petróleo se mantenha, haja a necessidade de mudar a forma que o reajuste é repassado ao consumidor.

Na visão da Eurasia, é pouco provável que alguma mudança na política de preços da Petrobras aconteça no restante do governo de Michel Temer, que deve manter a autonomia da estatal na definição dos valores. O risco está, no entendimento da consultoria, no governo do futuro presidente, uma vez que o regime de preços flutuantes da Petrobras poderia ser vítima de pressão política, especialmente se um candidato quase-reformista ou de esquerda vencer as eleições

A Petrobras anunciou a redução no preço da gasolina nas refinarias de R$ 2,0433 para R$ 2,0306 por litro, e do diesel de R$ 2,3351 para R$ 2,3083. A decisão, segundo a estatal, não está relacionada as pressões e sim às oscilações dos preços nos mercados considerando o petróleo e o dólar.

Ontem, o governo fechou um acordo com o Congresso para zerar a cobrança da Cide sobre o óleo diesel, em contrapartida à aprovação do projeto para eliminar a desoneração da folha de pagamentos paulatinamente para todos os setores beneficiados nos próximos dois anos e meio.

Em pronunciamento no Palácio do Planalto, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse nesta terça-feira que os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), aceitaram votar o projeto que retoma a cobrança da parcela patronal do INSS sobre a folha de pagamento de diversos setores para compensar o fim da arrecadação com a Cide sobre o diesel.

Comentários

  1. Sidnei diz:

    Para mim essa politica de preços é uma insensatez, pois o Brasil produz 100% do petróleo que consome e os custos de produção da petrobras não são afetadados totalmente pela variação internacional do preço do óleo e pelo valor do cambio.
    Nos últimos 2 meses os funcionários da Petrobras não tiveram aumento de salário e o óleo retirado continua sendo do Brasil.
    Essa politica tem sentido para Japão ou Alemanha que compram 100% do petróleo que consomem.
    Claro que os 2 fatores preço do óleo e cambio alteram alguns fundamentos da Petrobras , mas isso com certeza não é um repasse direto.
    Essa politica deve ser revista, e claro os preços devem pagar os custos da Petrobras mais o lucro saudavel para manter a empresa, com o aumento da produção aquilo que for exportação , sim a Petrobras fica com toda lucratividade.
    Pois se amanhã o petróleo, por hipotese chega a 10 dólares o barril, fazemos o que, deixamos a empresa quebrar e importamos nosso consumo e fechamos todas operações da Petrobras.
    Essa hipotese sempre deve ser observada pois num prazo curto tivemos , petróleo a 110 dólares o barril logo a sequir 30 dólares e hoje estamos de volta a 75 dólares.
    É um completo absurdo querer jogar toda essa volatilidade diretamente no mercado de um país que depende quase exclusivamente do transporte rodoviário e que tem uma memória inflacionária que permanece viva, além do mais sabemos que a subida dos preços atingem a população rapidamente e as baixas tendem a se diluir no tempo.
    Deve se criar um mecanismo que preserve a Petrobras como empresa e o Brasil como país.

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