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AES Tietê mira leilão do governo para levar soluções com baterias a Roraima

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A AES Tietê (BOV:TIET11), empresa de energia elétrica pertencente ao grupo da norte-americana AES, está mirando em um leilão que o governo federal está organizando para viabilizar soluções de energia em Roraima, Estado que tem sofrido dificuldades de fornecimento elétrico porque recebe parte de sua energia da vizinha Venezuela — país que atualmente enfrenta uma severa crise financeira.

A licitação é vista pelo grupo como uma boa oportunidade para a aplicação de soluções de armazenamento de energia com baterias, tecnologia na qual a AES pretende ser pioneira no Brasil.

De acordo com a Reuters, a tecnologia também é um projeto em nível global feito pela equipe da AES, que junto à Siemens criou a Fluence; uma join venture que tem como objetivo fornecer soluções de armazenamento de energia.

“Se houver o projeto de Roraima a gente vai participar… No mundo a AES é líder nessa tecnologia, por que não ser líder no Brasil?”, afirmou o presidente da AES Tietê, Ítalo Freitas.

Ítalo destacou o projeto-piloto (instalado pela companhia em Bariri (SP)), que possui capacidade de 161 kilowatts — podendo ser expandida para até 1 megawatt. Realizado com verbas destinadas à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), o projeto teve investimento de cerca de R$ 5,4 milhões e utiliza equipamento da Fluence.

Roraima

Em março de 2018, o governo do estado de Roraima passou a adotar medidas de emergência para não deixar a população no escuro. No acumulado dos últimos dois anos, o estado já sofreu mais de 50 apagões ligados a falhas no fornecimento de energia elétrica, que é dependente da Venezuela.

Pensando em estocar o combustível utilizado pelas usinas térmicas que funcionam no Estado, durante os últimos meses a cidade de Boa Vista recebeu diversos carregamentos de óleo diesel.

Na atual situação, caso a Venezuela interrompa o fornecimento de energia para o estado, as usinas de Roraima tem capacidade de garantir o abastecimento por apenas quatro dias. Com o estoque de óleo, essa capacidade passa a ser de oito dias — podendo ser estendida até 15 dias de suprimento, que é a capacidade máxima.

Dos quinze municípios do estado, dez são abastecidos pela energia venezuelana desde 2001. Atualmente, Roraima é o único Estado brasileiro que não está totalmente conectado ao “Sistema Integrado Nacional (SIN)”, rede de transmissão de energia que conecta todo o Brasil.

Fonte: Reuters

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