Alta generalizada e queda do dólar; semana conta com reunião do G-7

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Após o surpreendente aumento de 223.000 empregos em maio, sugerindo ainda um sólido ritmo no mercado de trabalho americano, os mercados globais iniciam a semana com uma alta generalizada. Os títulos de 2 e 10 anos da Itália caíram bem abaixo do nível visto na semana passada, aumentando o apetite ao risco na Zona do Euro.

No câmbio, o sentimento em relação ao euro é de recuperação; enquanto o índice para o dólar registra uma queda de quase 0,5%. O impacto da desvalorização no dólar deve ser bem recebido nos mercados emergentes, bem como a queda nos preços do petróleo — ainda pressionado pelo aumento esperado da oferta de petróleo no segundo semestre deste ano.

Os índices futuros dos EUA sinalizam alta de aproximadamente 0,5%, assim como o Eurostoxx 600. Na Ásia, o principal índice composto encerrou com alta de 1,5%.

Nesta semana, retornarão as discussões a respeito das relações comerciais entre Estados Unidos e seus principais parceiros. Como principal evento, podemos esperar a reunião do G-7 em Quebec. Trump estará presente, e deve chamar a atenção dos mercados em um momento em que a União Europeia e o Canadá ameaçam retaliação em resposta aos tributos sobre importação de aço e alumínio.

Nos indicadores econômicos do dia, o índice de preços ao produtor permaneceu inalterado na Zona do Euro em sua taxa mensal. Nos EUA, pedidos de bens duráveis e encomendas à indústria serão divulgados às 11h. À noite, PMI industrial em Hong Kong e PMI de serviços na China darão tom ao início dos negócios asiáticos.

Brasil

O mercado local, assim como a maioria dos mercados emergentes, goza da queda do dólar. O Banco Central continua a realizar seus leilões de swap cambial, e operações de rolagem. O dólar registra queda de 0,65%, cotado a R$ 3,738.

No relatório Focus, houve um ajuste nas expectativas dos analistas em relação aos principais indicadores de mercado. Como tem sido ocorrente, houve um crescimento na projeção de inflação e dólar, e queda na projeção para o crescimento do PIB.

Na agenda de hoje, o IPC-S, divulgado pela FGV, apresentou variação de 0,41%. O indicador acumula alta de 1,79% no ano, e 2,87% em 12 meses. Contribuiu fortemente para a alta do índice, o aumento nos preços da gasolina e da tarifa de eletricidade residencial. Nas classes de despesa, Habitação, Saúde e cuidados pessoais e transportes tiveram o maior impacto.

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