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Bitcoin: Analista contesta artigo sobre manipulação de preços

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Por Darwin Schmidt, Portal do Bitcoin

Em artigo acadêmico publicado pela Universidade do Texas, o professor John Griffin e o estudante de graduação Amin Shams sugerem que a grande elevação do valor do Bitcoin no segundo semestre foi manipulada de forma consciente e proposital. Divulgado na última quarta-feira (13), o documento teve grande repercussão na mídia em todo o mundo.

O colunista de mercado Aaron Brown, contudo, escreveu uma análise para a Bloomberg argumentando que houve exagero dos meios de comunicação em relação ao que o próprio estudo concluía. Brown também questionou a metodologia usada para chegar nas estatísticas e as conclusões obtidas.

O artigo acadêmico afirma que a exchange Bitfinex compra Bitcoins com outras criptomoedas para diminuir sua oferta no mercado e, com isso, eleva seu valor. Com o BTC a US$ 10 mil, a empresa gasta o equivalente a US$ 1 milhão para elevar seu valor para US$ 10.004. O impacto real dessa manobra, segundo Brown, não explica a bolha de 2017.

Para um acadêmico, é frequentemente mais importante que um resultado tenha “significado estatístico”, o que é claramente diferente de ruído aleatório, do que “significado prático”, que seria de tamanho relevante para um negociador ou um regulador. Os resultados, porém, não impressionam.

87 de horas de Bitcoin

O estudo também analisou as 87 horas em que o Bitcoin foi negociado mais intensamente e identificou que, em 50% desses momentos, o aumento das transações coincide com a períodos de grande valorização da criptomoeda.

O artigo de Brown revela que, no período pesquisado, o Bitcoin valeu entre US$ 1 mil e US$ 8 mil, com retorno médio de 1,2% sobre as transações. O retorno é relativamente baixo em comparação com as transações feitas fora de momentos de grande volume de negociação.

Aaron Brown conclui dizendo que não nega a possibilidade de manipulação do valor das criptomoedas, mas argumenta que o artigo é apenas um avanço na forma de compreender as possibilidades de defesa, e não um tratado contra a tecnologia em si.

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