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Pré Market
A guerra comercial segue em ponto de ebulição no mercado internacional, o que provoca duras perdas nas bolsas desde a Ásia até Nova York, com o presidente Donald Trump ameaçando os parceiros dos Estados Unidos. O tom negativo no exterior pode atrapalhar o alívio nos negócios locais com a retirada da pauta do recurso do ex-presidente Lula na Corte.
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de arquivar mais um pedido de liberdade de Lula ocorreu após o Tribunal da 4ª região (TRF-4) enviar o caso do ex-presidente para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O julgamento pela Segunda Turma da Corte estava marcado para amanhã, mas foi suspenso. Ainda é possível recorrer.
A notícia deve tirar um dos focos de tensão de curto prazo do mercado doméstico, uma vez que com o líder petista solto, abriria-se espaço para ele atuar como forte cabo eleitoral de um candidato considerado hostil a pautas como as reformas estruturais e o ajuste fiscal. Mas esse alívio deve ser passageiro, afinal a disputa presidencial segue indefinida e gerando incerteza.
Com isso, o radar se volta ao exterior, onde Trump passou o fim de semana no Twitter falando sobre a nova lei de imigração nos EUA e a imposição de barreiras ao comércio de mercadorias norte-americanas em outros países. O recado do líder da Casa Branca foi claro: derrubem as tarifas ou enfrentem consequências.
O alerta não foi apenas para a China, mas também para os aliados europeus, que prometeram retaliar na mesma moeda. O país asiático, aliás, também está buscando soluções internas e liberou US$ 100 bilhões aos bancos impulsionar os empréstimos às empresas. A medida, feita pelo Banco Central chinês (PBoC) via liberação de compulsório, entra em vigor no início de julho.
Leia: Pré-Market: Guerra Comercial
Destaques Corporativos
Petrobras (BOV:PETR4): De acordo com informações do jornal Valor Econômico, a votação do substitutivo do projeto de lei nº8.939/2017, que permite à Petrobras vender até 70% de sua participação nas áreas contratadas sob o regime da cessão onerosa, está prevista para ser concluído está semana na Câmara.
Linx (BOV:LINX3): Em comunicado, a Linx informou nesta sexta-feira (22) após o encerramento do pregão, que adquiriu a totalidade das quotas da DCG Soluções Para Venda Digital, detentora da marca EZ Commerce, em uma operação avaliada em até R$ 67 milhões.
Bradesco (BOV:BBDC4): A direção do Bradesco propôs ao Conselho de Administração do banco, o pagamento de juros sobre capital próprio relativos ao primeiro semestre de 2018 no valor total de R$ 1,2 bilhão. Caso o conselho aprove a proposta, a posição acionária do dia 29 de junho serão beneficiados. O pagamento está previsto para acontecer no dia 16 de julho.
Petrobras (BOV:PETR3): Em comunicado enviado ao mercado, a Petrobras informou que o acordo para encerrar a ação coletiva (class action) nos Estados Unidos foi aprovado na última sexta-feira (22) de “forma definitiva” pela Corte Federal de primeira Instância em Nova York.
Recomendações de Ativos
Bradesco (BOV:BBDC4): O UBS cortou o preço-alvo do Bradesco para R$ 28,70.
Itaú Unibanco (BOV:ITUB4): A equipe do UBS cortou o preço-alvo do Itaú Unibanco, passando de R$ 53 para R$ 44.
Banco do Brasil (BOV:BBAS3): O banco UBS cortou o preço-alvo do Banco do Brasil de R$ 50 para R$ 41,6.
Santander (BOV:SANB11): O UBS revisou para baixo o preço-alvo do Santander, passando de R$ 29 para R$ 24.
Notícias
Relatório Focus: O Boletim Focus desta segunda-feira (25) rebaixou o PIB de 2018 pela oitava semana seguida, passando de 1,76% para 1,55%. Com relação a inflação, a expectativa dos analistas foi revisada para cima, passando de 3,88% para 4% em 2018.
Minério de Ferro: Os contratos futuros do minério de ferro, negociados na Bolsa de Dalian, na China, encerraram a jornada desta segunda-feira com leve valorização de 1,98% a 464 iuanes por tonelada.