Investing.com – Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 28 de junho, sobre os mercados financeiros:
1. Olhos em Washington
Tensões comerciais continuarão a ser o foco dos mercados nesta quinta-feira após os problemas vistos no dia anterior, já que investidores continuam a observar Washington em busca de sinais de como o presidente dos EUA, Donald Trump, seguirá com as tarifas.
As interpretações de que Trump estava optando por uma abordagem menos conflituosa dos investimentos chineses em tecnologia inicialmente impulsionaram as bolsas na quarta-feira, até que o diretor do Conselho Nacional de Economia dos EUA, Larry Kudlow, rejeitou a idéia de que a Casa Branca abrandasse sua posição sobre a China.
Também em foco, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, John Bolton, disse na quarta-feira que Trump e o presidente russo Vladimir Putin realizarão sua primeira cúpula bilateral. Bolton indicou que o dia e o local da reunião serão divulgados simultaneamente por autoridades americanas e russas na quinta-feira.
2. Bolsas norte-americanas prontas para se recuperarem
As bolsas norte-americanas pareciam estar prontas para uma recuperação nesta quinta-feira depois que os comentários de Kudlow freou os ânimos dos compradores um dia antes. Às 06h57, o blue chip futuros do Dow ganhava 30 pontos, ou 0,12%, os futuros do S&P 500 subiam 4 pontos, ou 0,15%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 14 pontos ou 0,20%.
Do outro lado do Atlântico, as bolsas europeias apresentavam uma perspectiva mais sombria nesta quinta-feira, já que as tensões comerciais e as preocupações políticas pesavam sobre as ações. Líderes europeus se reúnem em Bruxelas para uma cúpula em que discussões sobre a saída do Reino Unido da União Europeia estarão no topo da agenda.
Mais cedo, mercados acionários asiáticos caíram à mínima de nove meses nesta quinta-feira, já que investidores se preocupavam com o fato de que a abordagem do governo Trump para o comércio estaria prejudicando o crescimento econômico global. Embora o Nikkei 225 do Japão tenha fechado pouco alterado, o Shanghai Composite da China fechou em baixa de 0,9%.
3. Leitura final do PIB do 1º tri em foco
Os EUA deverão divulgar os números finais do crescimento econômico do terceiro trimestre às 09h30 desta quinta-feira.
Espera-se que os dados confirmem que a economia cresceu em taxa anual de 2,2%nos três primeiros meses de 2018, sem alteração a partir da estimativa preliminar. O crescimento foi de 2,9% no quarto trimestre do ano passado.
A leitura será divulgada depois que o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Munchin, disse na quarta-feira que espera um grande número para o PIB do segundo trimestre. A última previsão do Fed de Atlanta para o crescimento econômico no trimestre de abril a junho foi de 4,5%.
Também na pauta econômica desta quinta-feira, os investidores receberão as últimas leituras sobre os pedidos semanais de seguro-desemprego, ao passo que o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, e o chefe do Fed de Atlanta Raphael Bostic poderão dar indicações sobre a trajetória futura da política monetária ainda durante a sessão.
4. Disputa entre Apple e Samsung chega ao fim
Apple (NASDAQ:AAPL) e Samsung (KS:005930) anunciaram o fim de sua longa disputa sobre patentes que começou em 2011 e foi parar na Suprema Corte.
As duas gigantes da tecnologia notificaram o juiz em um tribunal distrital em San Jose, Califórnia, na noite de quarta-feira, dizendo que “eles concordaram em descartar e resolver suas queixas ainda existente quanto a este assunto”.
Os termos do acordo não foram divulgados.
5. Libra em mínima de 7 meses
A libra caía à mínima de sete meses frente ao dólar nesta quinta-feira, já que o alerta do vice-presidente do Banco de Inglaterra, Jon Cunliffe, sobre os níveis de endividamento das famílias e preocupações sobre o Brexit pesavam sobre a moeda.
A libra passou a ficar sob pressão depois que Cunliffe disse em uma entrevista de rádio que estava preocupado com o fato de que os lares britânicos com altos níveis de endividamento poderiam estar vulneráveis a uma recessão.
Enquanto isso, as preocupações com o Brexit também pesavam depois que o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, disse que a falta de progresso nas negociações foi “decepcionante”.