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Opep aumenta produção, mas menos que o esperado, e petróleo sobe; dólar e juros têm alta e bolsa cai

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A Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) concordou em aumentar a produção em 600 mil barris por dia, menos que o 1 milhão de barris esperado pelo mercado, o que provocou a alta das cotações do petróleo. Diante do aumento discreto de produção, o barril do tipo WTI, negociado em Nova York, sobe 2,8%, para US$ 67,40 e o Brent, de Londres, 2,2%, para US$ 74,66. A Opep estava dividida, com Arábia Saudita, com o apoio da Rússia, defendendo um aumento maior da produção para impedir que os preços subissem muito além dos US$ 70 para evitar tornar viável a produção do gás de xisto, e de outro o Irã, que está sendo pressionado pelas novas restrições americanas após os EUA saírem do acordo nuclear com o país.

A alta do petróleo é boa para a Petrobras, que tem suas receitas atreladas ao preço do petróleo, mas também ruim pois aumenta a pressão sobre os preços internos dos combustíveis e deve reforçar a discussão sobre a política de reajustes da estatal, que levou à saída do presidente da empresa, Pedro Parente. A desvalorização do real complica ainda mais a situação, pois os preços dos combustíveis são cotados em dólar.

Uma notícia ruim também para o governo, que tenta agora cumprir a promessa feita aos caminhoneiros de estabelecer um piso para o frete, e enfrenta forte resistência dos setores que usam os serviços e não querem esse custo tabelado, especialmente os setores agropecuário e a indústria. A situação não é exclusiva do Brasil, já que a alta do petróleo e a desvalorização das moedas de emergentes aumenta os custos dos transportes em vários países em desenvolvimento.

A ação preferencial da empresa sobe 1,85% na B3, depois de cair 6,8% ontem diante da expectativa de perda da ação trabalhista no Tribunal Superior do Trabalho (TST), de R$ 15 bilhões, que se confirmou após o fechamento do mercado. O Índice Bovespa, que subia pela manhã durante o jogo do Brasil, perdeu força após as 11h30 e cai 0,13%, para 66.984 pontos, com os bancos em ligeira queda. Vale ON sobe 1,48%.

As maiores altas do Ibovespa são de Localiza ON, 4,95%, Marfrig ON, 4,10%, Eletrobras ON, 4% e CSN ON, 3%. As maiores quedas são de Qualicorp ON, 2,82%, Cielo ON, 2,71%, Embraer ON, 2,36% e ViaVarejo Unit, 1,70%.

No mercado de dólar comercial, a moeda iniciou o dia em queda, mas agora sobe 0,43%, para R$ 3,78 para venda. No mercado turismo, o dólar é vendido a R$ 3,93, em alta de 0,26%.

Nos juros, as taxas dos contratos futuros de DI também abriram em queda, mas passaram a subir, com a projeção para janeiro de 2019 em 7,05% ao ano, acima dos atuais 6,5%. Para 2025, a taxa subiu de 11,90% para 11,98%. No Tesouro Direto, os juros dos títulos públicos voltaram a subir, com os papéis corrigidos pela inflação atingindo 5,90% ao ano mais IPCA para 2035, ante 5,87% ontem.

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