Investing.com – Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 25 de julho, sobre os mercados financeiros:
1. Negociações comerciais entre EUA e União Europeia
A percepção do investidor possui um pouco de cautela antes de uma reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, na Casa Branca, nesta tarde.
A reunião acontece em meio a tensas relações comerciais entre a União Europeia e os Estados Unidos.
Trump já impôs tarifas sobre as importações de aço e alumínio do e ameaçou estender essas medidas ao setor automotivo europeu, o que levaria a uma ação retaliatória de Bruxelas.
Antes das negociações, Trump tuitou que as tarifas estão “ótimas” e afirmou que os EUA estão sendo tratados como um “cofrinho” por países que geram um superávit comercial com isso.
Ele também pediu que os dois lados abolissem completamente as tarifas, subsídios e outras barreiras comerciais.
2. Resultados de Facebook e Boeing devem chamar a atenção
Os resultados do Facebook após o fechamento serão o relatório mais esperado do dia, uma vez que a semana mais movimentada da temporada de ganhos do segundo trimestre continua.
O consenso em Wall Street mostra outro trimestre explosivo, com receita subindo para US$ 13,35 bilhões, acima dos US$ 9,32 bilhões no mesmo período do ano anterior, e lucro ajustado por ação subindo para US$ 1,71 a partir de US$ 1,59.
As ações do Facebook estão sendo negociadas perto da máxima histórica após um tumultuado início de ano.
Além do Facebook, quarta-feira será um dia muito movimentado para os resultados corporativos com Boeing, General Motors, Coca-Cola, United Parcel Service e Grubhub entre os nomes notáveis a divulgarem seus números antes da abertura do mercado.
Após o mercado fechar, o balanço do Facebook será acompanhado de resultados de PayPal, Ford, Visa, Advanced Micro Devices, Gilead Sciences, Qualcomm, Mondelez e Mattel.
A AT&T também estará em foco depois que a gigante das telecomunicações não atingiu as expectativas de receita dos analistas, gerando US$ 38,99 bilhões contra os US$ 39,39 bilhões esperados.
3. Mercado futuro dos EUA aponta para abertura moderada
O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura moderada, com o tema do comércio ressurgindo enquanto o presidente da Comissão Europeia se reúne com o presidente Trump.
Às 06h20, o índice blue chip futuros do Dow subia 12 pontos, ou menos de 0,1%, ao passo que os futuros do S&P 500 e o índice de tecnologia de futuros do Nasdaq 100 estavam prontos para abrir pouco alterados a partir da sessão anterior.
Do outro lado do Atlântico, mercados europeus flutuavam em torno da linha de estabilidade, com diferentes setores tomando direções opostas. Recursos básicos e automóveis eram os que tinham pior desempenho nas negociações iniciais, dada a sua ligação ao comércio exterior.
Anteriormente, os mercados asiáticos fecharam em diferentes direções, com referências no Japão e Hong Kong em alta. Bolsas na China Continentalencerraram a sessão praticamente estáveis.
4. Dólar cai antes de dados imobiliários
Saindo do mercado de capitais, o dólar norte-americano estava em leve baixa, já que investidores esperam dados do mercado imobiliário dos EUA na busca de indicações adicionais sobre quando e com que rapidez o Federal Reserve elevará as taxas de juros.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,2% para 94,23.
Enquanto isso, no mercado de títulos, os preços dos títulos do Tesouro dos EUA estavam mais alto, o que faz com que os rendimentos caiam de forma geral; o rendimento do título do Tesouro dos EUA com vencimento em 10 anos, tomado como referência, recuava para cerca de 2,94%, ao passo que o rendimento do título com vencimento em 2 anos, sensível ao Fed, se aproximava de 2,64%.
Os dados econômicos a serem divulgados nesta quarta-feira incluem o relatório de junho sobre as vendas de imóveis novos, que devem cair 2,8% em relação ao mês anterior.
5. Relatório semanal da EIA em foco
A Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês), divulgará seu relatório semanal oficial dos estoques de petróleo referente à semana encerrada em 20 de julho às 11h30 em meio a expectativas de redução em torno de 2,3 milhões de barris.
Após os mercados fecharem na terça-feira, o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) afirmou que os estoques de petróleo dos EUA tiveram redução de 3,16 milhões de barris na semana passada. Os dados da API também mostraram que os estoques de gasolina caíram 4,87 barris, enquanto os estoques de destilados caíram 1,32 milhão de barris.
A cotação do petróleo estava em alta pelo segundo dia consecutivo.
O petróleo bruto West Texas Intemediate avançava US$ 0,12, ou cerca 0,2%, para US$ 68,64 após ter avançado US$ 0,63, ou quase 1%, na sessão anterior.
O petróleo Brent avançava US$ 0,60, ou 0,8%, para US$ 74,04.