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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira

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Investing.com – Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 20 de julho, sobre os mercados financeiros:

1. Trump critica Fed

O presidente dos EUA, Donald Trump, quebrou uma tradição presidencial de longa data de não intervir na política monetária do Federal Reserve ao criticar os planos do banco central de aumentos graduais das taxas de juros.

O Fed elevou as taxas duas vezes até agora neste ano e Trump expressou sua decepção em uma entrevista à CNBC na quinta-feira.

“Eu não estou empolgado”, disse Trump. “Porque nós subimos e toda vez que você sobe eles querem aumentar os juros novamente. Eu realmente não – eu não estou feliz com isso. Mas, ao mesmo tempo, estou deixando que façam o que acham melhor.

Os mercados estão prevendo que o Fed aumentará as taxas novamente em setembro e colocam a probabilidade de um aumento adicional em dezembro em cerca de 60%.

O dólar, que tem sido impulsionado pelas expectativas de um aumento adicional da taxa, foi estava em baixa frente a importantes rivais depois de três dias consecutivos de ganhos.

2. Microsoft salta devido a resultados; GE e Honeywell em pauta

Os balanços das empresas continuarão a ter forte peso na direção do mercado em meio à falta de dados econômicos de primeira linha no calendário da sexta-feira.

Ações da Microsoft (NASDAQ:MSFT) saltavam 3,9% antes do pregão após a empresa ter divulgado números trimestrais melhores do que se esperava, impulsionados pela receita dos serviços de computação em nuvem. A constituinte do Dow informou lucros de US$ 1,13 por ação com receita de US$ 30,09 bilhões. Isso ficou acima das estimativas de Wall Street de lucro de US$ 1,08 por ação com receita de US$ 29,21 bilhões.

Resultados trimestrais de General Electric Company (NYSE:GE) e Honeywell International Inc (NYSE:HON), previstos para antes da abertura desta sexta-feira, provavelmente irão atrair a maior parte das atenções em meio a uma séria de balanços de várias empresas, incluindo Schlumberger, Baker Hughes, State Street, SunTrust Banks e outras.

3. Yuan sofre volatilidade após o ataque Trump, China atua

Os participantes do mercado acompanhavam de perto a volatilidade no par USD/CNY nesta sexta-feira, já que Trump comentou sobre a moeda chinesa, mas o banco central da China também enfraqueceu sua taxa de referência diária.

Na entrevista à CNBC, Trump comentou que um dólar forte coloca os EUA em desvantagem e enfatizou que o yuan chinês “estava caindo como uma rocha”.

No entanto, isso não impediu que o Banco Popular da China reduzisse o ponto médio pelo sétimo dia de negociação para 6,7671 por dólar na sexta-feira, 605 pips ou 0,9% mais fraco que a correção anterior de 6,7066.

A correção de sexta-feira foi a menor desde 14 de julho de 2017, e representou o maior enfraquecimento de um dia em termos percentuais desde 27 de junho de 2016.

O yuan permanecia estável depois de cair à mínima de um ano mais cedo, com alguns observadores sugerindo que os bancos chineses começaram a comprar o yuan e a vender dólares em uma aparente tentativa de sustentar a moeda.

4. Mercado futuro dos EUA aponta para abertura com contrastes apesar do suporte da Microsoft

O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura com contrastes nesta sexta-feira, já que os resultados positivos da Microsoft sustentavam as ações do setor de tecnologia, mas os investidores em geral permaneciam cautelosos. Às 07h01, o blue chip futuros do Dow caía 17 pontos, ou 0,07%, os futuros do S&P 500 recuavam menos de um ponto, ou 0,01%, enquanto o índice futuro de tecnologia de futuros do Nasdaq 100 tinha alta de 28 pontos ou 0,38%.

As bolsas europeias estavam majoritariamente em alta perto das negociações do meio-dia uma vez que investidores se concentravam em notícias sobre resultados e digeriam os comentários de Trump sobre o Fed e o dólar forte.

Mais cedo, as bolsas da Ásia passaram por negociações voláteis, já que os investidores mantiveram o foco no yuan.

5. Petróleo estão em alta apesar do declínio na semana

A cotação do petróleo estava em alta nesta sexta-feira, recuperando parte de seu declínio semanal, já que investidores se concentravam em comentários de que a Arábia Saudita reduziria as exportações em agosto e esperavam pelos dados semanais mais recentes sobre a atividade de extração nos EUA.

O dirigente da Opep na Arábia Saudita, Adeeb Al Aama, disse que as exportações do maior produtor do cartel em julho estarão aproximadamente em linha com os 7,2 bilhões de barris por dia que foram exportados em junho, de acordo com informações doDow Jones.

Ele notou ainda que o reino planeja cortar as exportações em cerca de 100.000 barris por dia em agosto, uma vez que trabalha para garantir que não jogue petróleo para o mercado além das necessidades dos clientes, evitando preocupações de que o excesso de oferta reduziria os preços.

Al Aama indicou que as preocupações de que a Arábia Saudita, o maior produtor da Opep e o líder efetivo do cartel, e seus parceiros gerariam excesso nos mercados, “não têm base”.

Os contratos futuros de petróleo dos EUA avançavam 0,66% para US$ 68,69 às 07h03, enquanto o petróleo Brent subia 0,80%, com o barril negociado a US$ 73,16.

Ainda assim, o petróleo está a caminho de perdas semanais de cerca de 3% e caiu quase 8% este mês, já que as preocupações com a oferta pesaram sobre a cotação da commodity.

A produção dos EUA também estará em foco na sexta-feira quando a Baker Hughes divulgar seu relatório semanal sobre a atividade de extração. A contagem de sondas de petróleo em atividade nos EUA permaneceu inalterada em 863 na semana passada, já que os exploradores pareciam manter a produção estável devido à queda nos preços.

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