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IPCA-15 desacelera para 0,64% em julho, mas é o maior desde 2004; alimentos perdem força, mas eletricidade pesa

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que serve de prévia para a inflação oficial, subiu 0,64% em julho, mostrando uma redução de 0,47 ponto percentual (p.p.) em relação à taxa de junho (1,11%). A desaceleração mostra a redução do impacto da greve dos caminhoneiros no fim de maio sobre os preços, especialmente os alimentos, que voltaram aos seus níveis normais em julho.

Mesmo assim, essa foi a maior taxa para um mês desde 2004 (0,93%), informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eletricidade foi o principal fator de alta da inflação do IPCA-15, que coleta os preços de 16 de um mês a 15 do mês em referência e serve de prévia para o IPCA, usado pelo Banco Central em suas metas, e que leva em conta os preços no mês fechado.

A variação acumulada no ano ficou em 3,00%. No acumulado dos últimos doze meses, o índice acelerou para 4,53%, acima dos 3,68% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Já em julho de 2017, a taxa foi -0,18%.

Apesar da desaceleração de junho para julho, Alimentação e bebidas (0,61%) e Transportes (0,79%), aliados à aceleração do grupo Habitação (1,99%), foram os principais impactos no IPCA, contribuindo com 0,61 p.p., ou 95% do índice.

Alimentação desacelera para 0,61% com batata, tomate e cebola

O grupo dos alimentos que, em junho, apresentou alta de 1,57%, veio em julho com taxa de 0,61%. Essa desaceleração ocorreu por conta do realinhamento nos níveis de preços médios de itens alimentícios, que haviam subido em junho, em decorrência da paralisação dos caminhoneiros ocorrida no final do mês de maio. Entre os itens com as principais variações negativas do mês de julho estão batata-inglesa (-24,80%), tomate (-23,57%), cebola (-21,37%), hortaliças (-7,63%) e frutas (-5,24%).

Leite e frango seguem em alta

Por outro lado, outros itens alimentícios seguem em alta, como o leite longa vida (18,30%), o frango inteiro (6,69%), o frango em pedaços (4,11%), o arroz (3,15%), o pão francês (2,58%) e a carne (1,10%).

A alimentação fora (0,38%), por sua vez, mostrou leve aceleração no nível de preços ante a taxa de 0,29% registrada em junho.

Gasolina recua e transportes pesam menos

No grupo Transportes (0,79%), após a alta de 5,94% no mês de junho, os combustíveis vieram com queda de 0,57%, por conta da redução nos preços médios do óleo diesel (-6,29%), do etanol (-0,78%) e da gasolina (-0,37%).

Ainda nos Transportes, sobressai o item passagem aérea, com variação de 45,05% e impacto de 0,12 p.p. Destacam-se também os itens: ônibus interestadual (4,60%), decorrente do reajuste médio de 10,14% nas passagens, a partir de 2 de julho; ônibus urbano (1,42%), em razão do reajuste de 9,72% no valor da passagem no Rio de Janeiro (7,50%), a partir de 21 de junho; e ônibus intermunicipal (1,07%), em função dos reajustes médios de 8,94% em 17 de junho e 4,50% em 18 de junho, respectivamente nas regiões metropolitanas de Porto Alegre (9,40%) e São Paulo (1,12%).

Pedágio em alta

No item pedágio (0,46%), foram apropriados os reajustes concedidos a partir de 1º de julho em diversas praças de São Paulo (0,67%), os quais variaram entre 2,34% e 3,37%; também houve reajuste, de 4,88%, em um dos pedágios do Rio de Janeiro (0,41%), a partir de 5 de junho.

Eletricidade tem maior impacto no mês

O grupo Habitação acelerou em relação a junho, mostrou a maior variação entre os grupos, (1,99%) e, também, o maior impacto (0,31 p.p.), respondendo por quase metade do IPCA-15 de julho. O destaque foi o item energia elétrica (6,77%) – maior impacto individual no índice do mês, 0,25 p.p., em razão de reajustes ocorridos em algumas regiões pesquisadas.

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Junho Julho Junho Julho
Índice Geral 1,11 0,64 1,11 0,64
Alimentação e Bebidas 1,57 0,61 0,38 0,15
Habitação 1,74 1,99 0,27 0,31
Artigos de Residência 0,38 0,36 0,01 0,01
Vestuário -0,08 -0,14 0,00 -0,01
Transportes 1,95 0,79 0,36 0,15
Saúde e Cuidados Pessoais 0,55 -0,08 0,07 -0,01
Despesas Pessoais 0,22 0,34 0,02 0,04
Educação 0,01 -0,06 0,00 0,00
Comunicação 0,02 0,05 0,00 0,00

 

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