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Semana terá balanços de Pão de Açúcar, Ambev, Bradesco, Vale, Vivo e outras

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A próxima semana terá uma agenda pesada de resultados do segundo trimestre de empresas importantes para a bolsa B3. A expectativa é de lucros bons, que podem inclusive animar os investidores e levar o Índice Bovespa novamente para os 80 mil pontos. Segundo Pedro Galdi, analista da corretora Mirae Asset,  o período foi marcado pelos efeitos da greve dos caminhoneiros em maio, pela desaceleração da economia com incertezas políticas e também pela alta de 16,1% do dólar diante do real, com impacto para exportadoras e aquelas empresas com exposição em dívidas em moeda estrangeira. Houve ainda a queda dos juros básicos, que beneficiou as empresas com maiores dívidas em moeda local em relação ao ano passado. “Todos estes componentes irão causar importantes efeitos nos resultados e de forma diferenciada, ou seja, caso a caso”, afirma Galdi.

Terça-feira, Pão de Açúcar

Na terça-feira, o Pão de Açúcar deverá apresentar seus dados após o fechamento do mercado. A expectativa da Mirae é de lucro de R$ 206 milhões, superior aos R$ 165 milhões do segundo trimestre do ano passado. A greve dos caminhoneiros pode ter ajudado a empresa, ao levar muitos consumidores a anteciparem compras de produtos com medo de desabastecimento.

Quarta-feira, Fibria, Vivo, Santander e Vale

Na quarta-feira, estão previstos os balanços de Fibria e Telefônica do Brasil/Vivo antes do pregão e Santander, Vale e Odontoprev depois do fechamento. A Mirae trabalha com lucro de R$ 1,661 bi para a Fibria no segundo trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 259 milhões no ano passado. O ganho virá da alta do dólar, que impacta as receitas de exportação da empresa, apesar de aumentar também seu endividamento, que também é em dólar. A empresa pode também dar novas informações sobre a fusão com a Suzano, que enfrenta oposição de um fundo de investimentos. O fundo considera a operação uma troca de controle e pede uma oferta pública para todos os acionistas nas mesmas condições.

Já a Telefônica/Vivo pode apresentar lucro de R$ 1,437 bilhões no segundo trimestre, para R$ 872,9 milhões no ano passado, estima a Mirae. A empresa deve ganhar com a queda dos juros locais.

A estimativa para o Santander é de R$ 2,707 bilhões de lucro, ligeiramente acima dos R$ 2,335 bilhões do ano passado, estima a Mirae. A continuidade da melhora do lucro do banco espanhol deve se dar pelo aumento da carteira de crédito.

Para a Vale, Galdi e sua equipe esperam um lucro bem maior no segundo trimestre, de R$ 6,068 bilhões, ante R$ 60 milhões no ano passado. A manutenção do preço do minério de ferro em torno de US$ 65 e a alta do dólar devem favorecer a mineradora.

Quinta-feira, Ambev, Bradesco, Copasa, Renner e outras

Na quinta-feira, estão previstos os resultados de Ambev, Bradesco, Copasa e Energias do Brasil, sem horário definido, mas que podem sair logo antes do pregão. Depois do fechamento, saem Cia Hering, Grendene, Ecorodovias, Fleury, Multiplan, Localiza e Lojas Renner.

Para a Ambev, a Mirae estima um lucro no segundo trimestre de R$ 3,076 bilhões, para R$ 2,125 bilhões no ano passado. O dólar alto deverá valorizar os ativos da empresa no exterior, minimizando a demanda mais fraca por bebidas no Brasil pela competição e pelo desemprego ainda alto, além do custo das matérias-primas. Mas o juro mais baixo deve ajudar no resultado financeiro.

O Bradesco deve apresentar um lucro de R$ 5,245 bilhões no segundo trimestre, superando os R$ 3,910 bilhões do mesmo período do ano passado, pela evolução da carteira de crédito compensando a queda dos juros.

Já para a Cia Hering, a Mirae estima uma queda no lucro para R$ 52 milhões, ante R$ 78 milhõs no ano passado, pela greve dos caminhoneiros, que reduziu as receitas. Para a Grendene, a previsão é de aumento no lucro, para R$ 130 milhões, ante R$ 91,9 milhões no mesmo período do ano passado. Ecorodovias deve lucrar mais também, R$ 112 milhões, ante R$ 80 milhões no ano passado, apesar da greve dos caminhoneiros ter afetado o movimento das estradas em maio. A recuperação na movimentação de veículos pesados e o aumento das tarifas devem compensar a greve.

Já Copasa deve ter um lucro de R$ 200 milhões, ante R$ 110,9 milhões em 2017, com aumento das tarifas no começo do ano e de consumidores. Fleury deve elevar o lucro para R$ 104,5 milhões, ante R$ 87,9 milhões no ano passado, pela expansão da rede.

A expectativa para Energias do Brasil também é de lucro maior, R$ 190 milhões, ante R$ 142 milhões no segundo trimestre do ano passado, pelo aumento da geração e das tarifas. A empresa de shopping centers Multiplan deve ter um lucro ligeiramente menor, R$ 102,3 milhões, ante R$ 104,6 milhões, pelos desafios para o setor, apesar de ter em sua carteira centros de compras voltados para renda mais alta e portanto menos sujeitos ao desemprego.

Localiza deve lucrar R$ 167 milhões, mais que os R$ 129 milhões do ano passado, apesar da greve dos caminhoneiros. E Lojas Renner deve apresentar lucro de R$ 173 milhões, ligeiramente menor que os R$ 194 milhões do ano passado, também pelo impacto da greve e do ritmo mais lento de recuperação da economia.

Sexta-feira, Usiminas e Hypera

No dia 27, sexta-feira, Usiminas e Hypera devem apresentar seus números do segundo trimestre, a primeira antes e a segunda depois do pregão. Galdi e a equipe de analistas da Mirae espera que a Usiminas tenha lucro de R$ 268 milhões, acima dos R$ 176 milhões do ano passado, pela forte demanda que se seguiu à greve dos caminhoneiros e pela alta do dólar ajudando as exportações e pelo aumento dos preços do aço.

Para a Hypera, a corretora estima um lucro de R$ 293 milhões, superior aos R$ 238 milhões do ano passado, mesmo com a greve dos caminhoneiros, com a demanda forte pelos produtos da empresa.

 

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