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Ações para manter no radar após resultados

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Passado e conhecidos os efeitos da greve dos transportes, e divulgados os resultados das companhias abertas referentes ao primeiro semestre consolidado e ao segundo trimestre de 2018, trouxemos sugestões de ações de duas corretoras para as quais os investidores devem manter no radar. Fazem parte dessas sugestões, papeis impactados positivamente após divulgação de resultados e beneficiários ou pouco afetados pelo quadro que se desenha para os próximos meses, inclusive, considerando o processo eleitoral no Brasil.

Sandra Peres, analista de investimentos da Coinvalores

 Tupy (TUPY3) – Preço alvo: em revisão

Recomendamos compra para as ações da Tupy tendo em vista a contínua valorização do dólar e a economia pujante dos Estados Unidos. Os números da companhia neste 2° trimestre foram ainda melhores que o esperado, e a expectativa para os próximos balanços seguem positivas, pois além da recuperação resiliente na indústria automotiva interna e da demanda por veículos comerciais no mercado norte-americano, a gestão de custos e as iniciativas adotas em prol do ganho de produtividade também deve render bons frutos, propiciando o gradual ganho de margens. Ademais, a companhia tem se mostrado interessante opção para ganho via proventos, com distribuição trimestral.

 IRB (IRBR3) – Preço alvo: em revisão

Vemos a companhia como uma opção segura em tempos de incerteza por conta de seu perfil operacional bem previsível e liderança bem consolidada no mercado brasileiro. Além disso, a companhia tem ampliado sua atuação fora do Brasil, mitigando possíveis efeitos negativos na economia doméstica e trazendo alguma exposição ao dólar. Vale ressaltar que, como todas as seguradoras, o IRB se beneficia em tempos de elevação na taxa de juros, o que acaba trazendo uma importante característica anticíclica ao papel, defendendo a carteira em tempos mais complicados.

 Pão de Açúcar (PCAR4) – Preço alvo: R$ 100,00

A companhia acabou fechando o trimestre com 1.074 lojas e para o ano de 2018 a estimativa é continuar com abertura de lojas Assaí, hoje já estão em andamento projetos para 14 lojas novas e mais duas conversões. Além do Assaí a companhia vem reformulando a marca Compre Bem para concorrer com o pequeno varejo de bairro, a expectativa é que haja 13 lojas até o final do ano neste formato. O Grupo Pão de Açúcar manteve seu guidance para 2018, incluindo uma margem EBITDA ajustada de 5,5% a 5,6% no multivarejo e de 5,8% a 5,9% na bandeira de Assaí. Vale comentar que o Grupo Pão de Açúcar investiu quase R$ 600 milhões na Via Varejo para melhorar os números da empresa, além disso, a opção por tornar a Via Varejo uma empresa do Novo Mercado traz maior governança e liquidez para a companhia que continua à venda. Com a melhora no Pão de Açúcar, a nossa recomendação continua sendo de compra para investidores com foco em retorno de médio e longo prazo.

 [B]³ (B3SA3) – Preço alvo: em revisão

Resultados mais fortes em virtude da volatilidade nos mercados, do ciclo prolongado de juros baixos e pela onda de ofertas de ações, vemos o momento como oportuno para a entrada nos papéis da companhia. Isso porque a fase final da integração com a Cetip deverá elevar a alavancagem operacional da B3, garantindo boa geração de caixa e distribuição de proventos que, ao longo deste ano, deverão voltar ao patamar entre 70% e 80% do lucro líquido ajustado.


Glauco Legat, analista-chefe da Spinelli

Petrobras (PETR4)

Vemos com grande preocupação o risco político entorno da companhia nos últimos meses, porém até o momento, o governo e a diretoria da Petrobras mostraram que a política de preços continua inalterada. Apesar de algumas passíveis mudanças visando atender o clamor da classe dos caminhoneiros e a sociedade, como por exemplo, alteração do reajuste diário para mensal (Diesel), não caberá prejuízo financeiro a Petrobras, visto que o governo ressarcirá perdas temporais. Além disso, há um cenário favorável para a continuidade de valorização no preço do petróleo, impactando assim positivamente os resultados da companhia.

 Itaúsa

Optamos por manter ITSA4, cujo valor de mercado é preponderantemente referente ao valor de seu investimento no Itaú, em função do desconto do valor da Itaúsa em relação aos valores de seus investimentos. Acreditamos que o Itaú seja o banco melhor posicionado no mercado brasileiro, possuindo uma forte posição de capitalização que o habilita expandir a sua carteira de crédito de forma significativa em uma forte retomada da economia. Além disso, devido à forte posição de caixa da Itaúsa, traz consigo oportunidades da empresa realizar novos investimentos ou elevar a participação de distribuição de dividendos.

 Vale

Mantemos a recomendação da VALE3, devido aos fatores internos positivos – nova política de dividendos, melhora de governança corporativa (unificação de classes) e conclusão de ciclo de investimentos – S11D. Além disso, acreditamos que a Vale se encontra em posição bastante confortável em termos de geração de caixa, que deve possibilitar uma forte redução do seu endividamento bancário e abrir espaço para ampliação dos dividendos – o recente anúncio de recompra de suas próprias ações no montante de US$1 bilhão reforça esse posicionamento. Além disso, acreditamos que a Vale deve se beneficiar de um cenário no qual o Real se desvalorize frente ao Dólar, tornando mais competitiva frente aos seus principais concorrentes em termo de custos de produção.

 Copel (CPLE6)

Uma das ações incluídas na carteira recomendada em agosto. Acreditamos que a empresa se encontra em um nível atrativo de valuation comparado aos seus múltiplos históricos, o que abre uma possível boa oportunidade de investimento para investidores com perfil de longo prazo. Adicionalmente, acreditamos que no curto prazo a empresa poderá incorrer em alguns eventos positivos: (i) início do complexo eólica Cutia marcado para agosto e da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu em Janeiro de 2019; (ii) execução do plano de desinvestimentos; e (iii) Copel possui um excedente no volume de energia gerada vs. contratada, assim a empresa possui uma exposição ao preço spot de energia, que poderá subir dado um cenário de retomada mais forte da econômica ou por falta de chuvas.

 Smiles (SMLS3)

Uma das ações incluídas na carteira recomendada em agosto. Enxergamos uma boa oportunidade de entrada, frente às fortes quedas acumuladas nos últimos três meses (-27%), vemos como exagerado o movimento da ação, visto que a companhia vem sendo negociada a múltiplos bem abaixo da sua média histórica dos últimos cinco anos – EV/EBITDA 7,0 x vs. 13,1x e P/E (Preço por lucro) 10,0 x vs. 12,0x.


Outras recomendações são: Transmissão Paulista, [B]³, Gerdau, WEG e EcoRodovias.

 Links interessantes que complementam a matéria:

Boletins – Destaques do Mercado

Carteira Recomenda para Agosto 2018 com base em 11 Corretoras

Cotações Ações Governança Corporativa

Ranking de Ações – Acionista.com.br

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