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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira

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Investing.com – Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 28 de agosto, sobre os mercados financeiros:

1. Todos os olhos voltados às negociações entre EUA e Canadá

Os mercados estarão atentos a mais manchetes relacionadas ao comércio, já que as negociações entre os EUA e o Canadá devem ser retomadas hoje, quando a ministra canadense das relações exteriores, Chrystia Freeland, chegará a Washington depois de interromper uma viagem à Europa.

Freeland e o resto da delegação canadense foram excluídos das negociações do NAFTA desde julho depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, trocaram farpas verbais durante uma cúpula do G-7.

Os EUA chegaram a um acordo com o México sobre um acordo comercial que visa rever o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA, na sigla em inglês) na segunda-feira.

No entanto, Trump alertou que ele ainda pode colocar tarifas sobre os automóveis canadenses se Ottawa se recusar a concordar com o novo acordo e também quer concessões em produtos lácteos do país.

Trump conversou com Trudeau na segunda-feira, disse seu assessor econômico Larry Kudlow a repórteres. O acordo com o México deve servir como “redefinição” das negociações com o Canadá, disse Kudlow.

Autoridades disseram esperar que o Canadá concorde com os termos até sexta-feira, quando a Casa Branca planeja notificar formalmente ao Congresso que Trump assinará o acordo em 90 dias. O Congresso tem que aprovar.

2. Bolsas dos EUA preparadas para ampliarem entrada em território de recorde

Os índices futuros de bolsas norte-americanas estavam em alta modesta, sugerindo que Wall Street estenderia seu avanço ao território de recorde em meio à redução de preocupações com a política comercial.

Às 06h30, o índice blue chip futuros do Dow subia 20 pontos, ou cerca de 0,1%, os futuros do S&P 500 avançavam 3 pontos, ou cerca de 0,1%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 indicava ganho de 15 pontos ou cerca de 0,2%.

Wall Street teve forte recuperação na segunda-feira, com o S&P 500 e o Nasdaqfechando em máximas recordes pela segunda sessão consecutiva, enquanto o Dow voltou a ficar acima de 26.000 pontos pela primeira vez desde 1º de fevereiro.

Já na Europa, as principais bolsas da região subiam e chegavam a seus melhores níveis em duas semanas. Ações do setor automobilístico continuavam a subir depois de terem tido o melhor dia em um mês na segunda-feira.

Mais cedo, na Ásia, os mercados da região fecharam amplamente em alta, com exceção da China, em meio a preocupações persistentes sobre sua disputa comercial em andamento com os EUA.

3. Best Buy divulga resultados

A temporada de resultados do segundo trimestre está acabando, mas ainda hoje são esperados de alguns varejistas, incluindo Best Buy e Tiffany.

Ambas devem divulgar seus balanços antes do início do pregão de terça-feira.

Os resultados da Best Buy serão acompanhados de perto por Wall Street em busca de vendas nas mesmas lojas que tiveram aumento de 4,2% durante o segundo trimestre. A Best Buy tem sido uma das grandes histórias de sucesso no varejo nos últimos 12 meses, com suas ações crescendo em torno de 30%.

Outras empresas que apresentam resultados antes do início do evento incluem DSW e BJs Wholesale Club.

Após o fechamento, Box, HP Enterprise, H&R Block e Tilray estarão em pauta.

4. Dados sobre confiança do consumidor dos EUA em foco

Investidores receberão uma peça fundamental dos dados de sentimento econômico quando o Conference Board divulgar sua atualização de agosto sobre a confiança do consumidor dos EUA às 11h00.

O consenso das projeções é de uma leitura de 126,8, abaixo de 127,4 de julho.

Às 09h30, será divulgada a balança comercial dos EUA em julho, com economistas prevendo uma ligeira ampliação do déficit. Ao mesmo tempo, os números preliminares sobre estoques de atacado em agosto serão divulgados.

O relatório de junho sobre os preços dos imóveis da S&P/Case-Shiller também será divulgado pela manhã, assim como a leitura do Fed de Richmond sobre a atividade manufatureira em agosto.

O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, recuava modestamente para 94,59 após ter tocado, durante a noite, 94,55, nível mais fraco desde 2 de agosto.

No mercado de títulos, os preços dos títulos do Tesouro dos EUA estavam pouco alterados, com o rendimento do título do Tesouro dos EUA com vencimento em 10 anos em torno de 2,85%, ao passo que o título com vencimento em 2 anos rendia cerca de 2,67%.

5. Petróleo atinge máxima de 7 semanas antes dos dados do API

Nos mercados de commodities, a cotação do petróleo subia em direção ao seu mais alto nível desde o início de julho antes da divulgação de novos dados semanais sobre os estoques comerciais de petróleo dos EUA.

O Instituto Americano de Petróleo deverá divulgar seu relatório semanal referente à semana encerrada em 10 de agosto às 17h30.

Os contratos futuros de petróleo bruto West Texas Intermediate avançavam US$ 0,18 para US$ 69,03.

Os contratos futuros de petróleo Brent estavam cotados a US$ 76,89 o barril, alta de US$ 0,42 em relação ao último fechamento.

O ouro também estava em alta, com o ouro spot negociado a US$ 1.212,95 por onça.

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