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Moody’s melhora perspectiva para seguradoras brasileiras de negativa para estável

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A agência americana de classificação de risco de crédito Moodys Investor Service anunciou hoje que está mudando a perspectiva para a indústria de seguros brasileira para os próximos 12 a 18 meses de negativa para estável, uma vez que espera um aumento no volume de prêmios e rentabilidade estável na esteira de um melhor ritmo de contratações apesar do crescimento econômico lento.

“Embora o atual ambiente econômico no Brasil limite as perspectivas de crescimento para as seguradoras, o setor, de um modo geral, tem crescido a um ritmo mais rápido que o da economia”, afirma o vice-presidente da Moody´s Diego Kashiwakura. Ele acrescenta que a baixa popularidade do mercado de seguros significa que o setor tem espaço para crescer assim que as condições macroeconômicas, tais como o nível de emprego, melhorarem.

A Moody’s espera que as seguradoras brasileiras foquem cada vez mais na eficiência dos processos de subscrição dos seguros para mitigar os efeitos da redução dos resultados financeiros. “Com as taxas de juros reduzidas, esperamos que as seguradoras concentrem-se nos resultados operacionais, fortalecendo políticas e controles e diminuindo as despesas com a atividade para sustentar os retornos sobre o capital”, de acordo com  Kashiwakura.

O setor também pode se beneficiar do debate vigente no país sobre a reforma da previdência, que custa mais de 10% do PIB ao Brasil. A implementação de uma reforma criaria novas oportunidades de crescimento para a indústria de seguros, já que os pensionistas teriam de buscar produtos de vida e previdência para complementar ou substituir benefícios futuros menores. A recente criação do seguro vida universal, um produto com características flexíveis que combina elementos de proteção e poupança, é outra fonte de potenciais oportunidades de crescimento para a indústria de seguros, avalia a Moody’s.

Enquanto isso, como a maior parte dos investimentos do setor está concentrada em títulos de dívida do governo do Brasil, a qualidade geral dos ativos para as seguradoras é de certa forma limitada, bem como a diversificação de portfólio. Isto também significa que uma elevação ou rebaixamento do rating soberano do Brasil (Ba2, estável) impacta diretamente as seguradoras do país.

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