Pesquisa divulgada hoje pelo banco de investimentos BTG Pactual mostra melhora de Jair Bolsonaro, do PSL, e de Ciro Gomes, do PDT, em um cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato e com o ex-prefeito Fernando Haddad em seu lugar. Bolsonaro passa de 24% na pesquisa anterior, feita na semana passada, para 26% na feita neste fim de semana, quando começou a campanha no rádio e na tevê.
Ciro passa de 8% para 12%, um crescimento de 50% das intenções de votos. Já Marina Silva, da Rede de Sustentabilidade, cai de 15% para 11%. Geraldo Alckmin, do PSDB, recua de 9% para 8%, dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. E Haddad sobe de 5% para 6% das intenções. O candidato do Novo, João Amoedo, se mantém em 4%. O número dos que dizem que não vão votar em ninguém continua elevado, estável em 18%, e os que vão anular são 4%. Os qu enão sabem são 6%, mais que os 5% da pesquisa anterior.
Transferência menor para Marina e maior para Ciro e Haddad
Com relação à transferência de votos de Lula, que teve a candidatura impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na madrugada de sábado, Marina deixa de liderar com 17% e agora tem 15%. Haddad subiu de 12% para 15%, assim como Ciro, que passoud e 9% para 15%. Jair Bolsonaro caiu de 9% para 8% dos que não votariam mais em Lula e Alckmin caiu de 9% para 8%. Os que diziam não votar em ninguém caso Lula não seja candidato passou de 25% para 22%.
Rejeição de Haddad
Com relação à rejeição, 61% dos eleitores de Lula dizem que não votariam em Haddad de jeito nenhum, 14% afirmam que poderiam votar e 19% votariam com certeza e 6% não sabem. Considerando os que votariam com certeza e os que poderiam votar, Lula conseguiria transferir 23% de seus votos para Haddad. Lula aparece no levantamento com 37% das intenções de votos, portanto 23% desse percentual equivaleria a 8,5% dos votos totais.