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Com privatização em baixa e exterior mais fraco, Índice Bovespa abre em queda; Eletrobrás cai 10%

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O Índice Bovespa iniciou o dia em queda, em meio a notícias de complicações para privatizações e a piora dos mercados internacionais. Às 10h20, o índice, que reúne os principais papéis do mercado acionário brasileiro, recuava 0,64%, para 85.166 pontos. No exterior, o Índice Dow Jones futuro estava em baixa de 0,48% no mesmo horário, e o Standard & Poor’s 500, de 0,35%. Já o dólar segue em baixa em relação ao real, contrariando a tendência externa. Os juros também estão em queda.

O mercado aproveita também para colocar no bolso parte dos ganhos de ontem, quando o Índice subiu 2,83%, acumulando alta de 8% no mês. “Hoje devemos ter uma realização de lucros, ainda mais com o exterior em modo de cautela, com as bolsas e as moedas de países emergentes em queda”, afirma Pablo Stipanicic Spyer, diretor da corretora Mirae Asset.

Ele observa também que a inflação acelerou um pouco, como mostrou hoje o IGP-10, e o preço do petróleo tem boa parcela de culpa nisso pelo peso que gasolina e diesel têm na logística do país. Hoje também o IBC-Br do Banco Central (BC), prévia do PIB oficial do IBGE, mostrou uma aceleração acima do previsto pelo mercado.

Sinal vermelho para privatizações

A bolsa brasileira reflete também duas notícias negativas para a privatização. Ontem, o Senado derrubou o projeto que permitira a venda de duas distribuidoras da Eletrobrás, no Amazonas e em Alagoas, e a tendência agora é que elas sejam liquidadas, com elevado custo para a estatal. Somente a do Amazonas custaria R$ 14 bilhões para ser liquidada.

Com isso, as ações da Eletrobrás abriram em forte queda, de 10% o ordinário (ON, com voto) e 11% o preferencial (PN, sem voto) série B. As ações da Petrobras também estão em baixa, de 1,42%, já que a empresa também poderia ficar de fora das privatizações.

Privatização da Cemig depois

Outra notícia ruim foi a declaração do candidato favorito em Minas Geral, Romeu Zena, de que não pretende privatizar de imediato a Cemig e a Copasa. Ele afirmou que pretende primeiro colocar as contas do Estado em ordem e promover um aumento da eficiência das empresas.

Por conta dessas declarações, as ações da Eletrobrás lideram as quedas do índice, seguidas das PN da Cemig, com -4,86%. Outra estatal de energia estadual, a Copel, do Paraná, cai 2,46%. CCR recua 2,14% e B2W Digital, 1,58%.

As maiores altas do índice são de Marfrig ON, com 2,39%, Braskem PNA, 1,56%, Vale ON, 1,46%, e WEG ON, 1%.

Dow Jones abre em queda de 0,8%

No exterior, a preocupação com as relações entre EUA e Arábia Saudita continuam após a divulgação de novos detalhes do provável assassinato do jornalista dissidente Jamal Khashoggi no Consulado saudita de Istambul. Apesar do apoio velado do presidente Donald Trump ao aliado no Oriente Médio, há o receio de que o fato dificulte os negócios entre os dois países e leve os sauditas a retaliar com os preços do petróleo, já que são o principal produtor mundial.

Além disso, o mercado está também colocando no bolso parte da alta de ontem, a maior deste março do Dow Jones. Hoje, dados de moradias em construção mostraram queda de 0,6% anualizados em setembro, indicando menor atividade no setor. O Índice Dow Jones abriu em queda de 0,8% e o S&P 500, de 0,4%, enquanto o Nasdaq recua 0,39%. O mercado deve acompanhar também os resultados das empresas no terceiro trimestre.

Na Europa, as bolsas seguem em queda, com o Índice Euro Stoxx 600 caindo 0,36%. O CAC, de Paris, recua 0,5% e o DAX, de Frankfurt,  0,49%, com preocupações envolvendo a saída do Reino Unido da União Europeia e o déficit fiscal da Itália. O Financial Times, de Londres, cai 0,09% enquanto o MIB, de Milão, recua 1,27%.

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