Eleições 2018: Ibope mostra Bolsonaro e Haddad subindo e empatando em segundo turno; Ciro e Alckmin caem

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Pesquisa do Ibope em parceria com o jornal O Estado de S.Paulo e TV Globo entre os dias 1º e 2 de outubro confirma a tendência iniciada no fim de semana, de crescimento do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, e do candidato do PT, Fernando Haddad. Bolsonaro oscilou dentro da margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos, passando de 31% para 32% das intenções de voto, enquanto Haddad subiu de 21% para 23%. Ciro Gomes do PDT, caiu de 11% para 10%, e Geraldo Alckmin, do PSDB, de 8% para 7%, também dentro da margem de erro. Marina Silva, da Rede, ficou estável em 4%.

Os dados mostram também o distanciamento dos dois favoritos dos demais candidatos, que mantiveram a tendência de queda da semana anterior. E indicam uma possível transferência dos votos de Ciro e Alckmin para os líderes, Bolsonaro e Haddad, já no primeiro turno, antecipando o movimento esperado para o segundo turno e uma radicalização dos eleitores, que se afastam dos nomes de centro.

O movimento mostra que os ataques contra o PT e contra Bolsonaro tiveram o efeito de polarizar ainda mais o eleitorado, que em vez de buscar um nome de centro está procurando o anti-PT ou anti-Bolsonaro. Mas, apesar do crescimento, o Ibope afirma que não espera uma decisão já no primeiro turno. Um dos motivos é a forte rejeição de ambos os candidatos, de 42% no caso de Bolsonaro (2 pontos a menos que no levantamento anterior) e 37% do de Haddad (queda de 1 ponto sobre a pesquisa anterior).

Haddad sobe e Bolsonaro cai no segundo turno

Em um eventual segundo turno, Haddad teria 43% das intenções de voto e Bolsonaro, 41%, tecnicamente empatados, considerando a margem de erro de 2 pontos. Mas o candidato do PT subiu 1 ponto percentual, enquanto Bolsonaro caiu 1 ponto. Os que votariam em branco ou nulo são 12% (14% no levantamento anterior) e os que não sabem são 3% (mesmo percentual).

Bolsonaro perderia de Ciro (46% a 39%) e empataria tecnicamente com Alckmin (41% a 40%). E venceria Marina Silva, com 43% a 39%. Mas esses cenários vão ficando mais improváveis.

Foram entrevistados 3.010 eleitores. A pesquisa tem um nível de confiança de 95% em retratar a realidade, com a margem de 2 pontos para cima ou para baixo.

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