O Índice Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) de 30 de setembro apresentou alta de 0,45%, 0,13 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na semana anterior (0,32%) e de 0,38 ponto percentual em relação ao mês de agosto, quanto o índice havia subido 0,07%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,71%, no ano e, 4,64%, nos últimos 12 meses. A aceleração da inflação indica a pressão dos combustíveis, por conta da alta do petróleo no mercado internacional, e da alta do dólar.
Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes (0,64% para 1,09%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 2,10% para 4,08%.
Pressão de energia elétrica, carnes e higiene
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,26% para 0,36%), Alimentação (0,10% para 0,16%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,18% para 0,30%), Educação, Leitura e Recreação (0,48% para 0,59%) e Comunicação (0,07% para 0,18%). Nessas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (0,14% para 0,64%), carnes bovinas (-0,52% para -0,13%), artigos e higiene e cuidado pessoal (-0,77% para -0,04%), salas de espetáculo (-2,48% para -0,02%) e tarifa de telefone móvel (-0,39% para -0,20%).
Em contrapartida, apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,87% para 0,63%) e Despesas Diversas (0,41% para 0,18%). Nestas classes de despesa vale citar os itens: roupas (0,98% para 0,70%) e cigarros (0,73% para 0,05%).