Investing.com – As ações da Braskem (BOV:BRKM5) recuam 0,76% a R$ 51,05 na jornada desta terça-feira na B3, depois de um início positivo. Na noite de ontem, a companhia informou que encerrou o terceiro trimestre do ano com crescimento de 68% no lucro líquido, que foi de R$ 1,34 bilhão de julho a setembro
Para a Mirae Asset, o resultado foi bom e as ações tendem a performar com notícias referentes a concretização da venda da participação na empresa da Odebrechet e uma possível venda da Petrobrás, bem como por uma valorização do dólar x Real. A corretora segue recomendando a compra, com potencial de valorização de 16%.
Eduardo Guimarães, da Levante Ideias, o resultado da companhia foi bom e veio acima das expectativas em termos de resultado operacional, com os principais destaques positivos para a recuperação das vendas no Brasil e um maior preço dos produtos vendidos nos EUA.
O analista destaca que a Braskem teve um dos melhores resultados operacionais da sua história. O bom resultado operacional do período foi beneficiado pela recuperação das vendas domésticas, maiores vendas com maior spread dos preços nos EUA e também uma depreciação cambial que ajudou o resultado no período. Com isso, a receita líquida atingiu 16,4 bilhões de reais no trimestre, crescimento de 34,4% em relação a 2017.
Resultado
A maior petroquímica da América Latina anunciou nesta segunda-feira que teve lucro líquido de 1,34 bilhão de reais de julho a setembro, alta de 68% contra um ano antes.
Numa mão, o aumento do spread dos principais químicos permitiu à companhia ter aumento das receitas no exterior, mesmo tendo tido queda nos volumes. O movimento também refletiu a gradual recuperação da economia brasileira sobre os volumes vendidos no país.
Com isso, a receita líquida da Braskem cresceu 34% no comparativo anual, para 16,35 bilhões de reais.
Já o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) avançou 30% ano a ano, para 3,58 bilhões de reais.
Na comparação sequencial, a empresa também se beneficiou da recuperação das vendas no Brasil com o término da greve dos caminhoneiros e maiores volumes de vendas dos Estados Unidos e do México. O uso da capacidade instalada das centrais petroquímicas no país subiu cinco pontos percentuais entre julho e setembro, para 95%.