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Bom dia, Investidor! 09 de novembro de 2018

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Esse é o Bom Dia, Investidor, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Pré Market

A cautela impera no mercado financeiro, no Brasil e no exterior. Os investidores devem redobrar a postura defensiva neste último pregão da semana, um dia após a decisão de juros do Federal Reserve e de muitas reuniões, mas poucos anúncios, em Brasília. A proximidade de quatro feriados nas próximas duas semanas, dois aqui e dois nos Estados Unidos, tende a esvaziar os negócios até o Thaksgiving, no dia 22, reduzindo a exposição aos ativos de risco.

Ontem, o Federal Reserve manteve os juros nos EUA no intervalo entre 2% e 2,25% neste mês, mas mostrou-se a caminho para elevar a taxa básica norte-americana em mais 0,25 ponto em dezembro, apesar das críticas do presidente Donald Trump. Com os riscos “mais ou menos equilibrados”, o Fed repetiu a intenção de manter um ritmo gradual no processo de aperto monetário, em meio ao crescimento “forte” da atividade econômica e do emprego.

Mas o Banco Central dos EUA esquivou-se em ir muito além e preferiu adotar uma linguagem que não projeta um olhar para frente, garantindo-lhe flexibilidade em relação aos próximos passos, sem se comprometer com ações futuras. É bom lembrar que a partir da próxima reunião do Fed, em dezembro, será concedida sempre entrevista coletiva, ao final de cada encontro, nos moldes do que o BC Europeu (BCE) faz atualmente.

Essa mudança eleva a transparência na comunicação do Fed, mas também torna as decisões menos previsíveis. Afinal, os investidores apenas esperavam novas pistas sobre alterações na condução da taxa de juros norte-americana apenas ao final de cada trimestre, quando as coletivas ocorriam. Agora, essas sinalizações podem acontecer a cada reunião.

Cientes disso e sem mudanças, por ora, na intenção do Fed de continuar subindo a taxa de juros nos EUA, o que eleva a atratividade do retorno seguro nos títulos do país (Treasuries), o mercado financeiro começa, enfim, a avaliar se não é o momento de começar a vender ações, em meio aos recentes níveis recordes em Wall Street. Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram na linha d’água, mas com um ligeiro viés negativo.

Por: Olívia Bulla 

Destaques corporativos 

Eztec (EZTC3): No terceiro trimestre de 2018, a Eztec registrou lucro líquido de R$ 33,9 milhões, com margem líquida de 38,9%. Esse valor corresponde a queda de 87,9% em relação ao 3T17, quando o lucro ficou em R$ 280 milhões.

Kroton (KROT3): A Kroton reportou lucro líquido ajustado de R$ 440 milhões no terceiro trimestre de 2018. A receita líquida da empresa ficou em R$ 1,25 bilhões no período.

Randon (RAPT4): A Randon registrou lucro líquido de R$ 41,7 milhões no 3T18. No mesmo período do ano anterior, o lucro líquido da empresa foi R$ 22,6 milhões. No 3T18, a receita líquida consolidada da empresa atingiu R$ 1,1 bilhão, aumento de 43,4% em relação ao mesmo trimestre de 2017.

CVC (CVCB3): A CVC teve lucro líquido de R$ 82,5 milhões no 3T18, alta de 17,6% sobre o lucro líquido de R$ 70,1 milhões reportados no mesmo período do ano anterior.

Natura (NATU3): O lucro líquido consolidado da Natura cresceu 117,9% no terceiro trimestre de 2018, encerrando o período em R$ 132,8 milhões. No 3T17, o lucro líquido da Natura havia sido R$ 61 milhões.

Somos Educação (SEDU3): A Somos Educação reportou prejuízo líquido de R$ 192,7 milhões no terceiro trimestre de 2018, um aumento de 9,3 vezes em relação à perda de R$ 20,7 milhões registrada no mesmo período do ano anterior.

Rumo (RAIL3): A Rumo registrou lucro líquido de R$ 228,6 milhões no 3T18. No 3T17, o lucro líquido foi de R$ 77,7 milhões. A Rumo alcançou, pela primeira vez, R$ 222 milhões de geração de caixa, antes de considerar captações e amortizações.

Recomendação de ativos

Direcional (DIRR3): A equipe de análise do BTG Pactual reiterou a recomendação de compra para o papel da Direcional.

Estácio (ESTC3): Os analistas do Morgan Stanley cortaram o preço-alvo da Estácio de R$ 36,60 para R$ 32,90.

Notícias

Dólar: O dólar opera em alta nesta sexta-feira (9), com os investidores à espera de novidades sobre a equipe econômica do presidente eleito Jair Bolsonaro e sobre a reforma da Previdência e após o Federal Reserve (BC dos EUA) decidir manter os juros inalterados. Às 9h02, a moeda norte-americana subia 0,82%, vendida a R$ 3,7698. (G1)

Minério de ferro: Na sessão desta sexta-feira na bolsa chinesa de Dalian, na China, os contratos futuros do minério de ferro registraram valorização. O ativo apresentou ganhos de 1,94%, encerrando o dia negociado a 525,00 iuanes por tonelada.

Operação Lava Jato: Em mais um desdobramento da operação Lava Jato, a Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (09), em Minas Gerais, o empresário Joesley Batista, um dos controladores da JBS. O desdobramento investiga uma suposta organização criminosa que atuava na Câmara dos Deputados e no Ministério da Agricultura com pagamento de propina a agentes públicos e políticos.

IGP-M: O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 0,11% na primeira prévia de novembro. No mesmo período do mês anterior, o índice registrou avanço de 1,06%. Essa é a primeira vez em um ano que o índice registra deflação.

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