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Impostômetro da ACSP chega a R$ 2 trilhões terça-feira (6/11), às 9h45

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A cada dia, milhões de pessoas passam pela Rua Boa Vista, no chamado centro velho da cidade de São Paulo. Em meio a dezenas de prédios históricos ― como o Edifício Martinelli e o prédio do Banespa (hoje Santander) ― e em frente ao Pátio do Colégio, onde a capital foi fundada, está ele: um painel de 1,85 m de altura por 4,3 m de largura com um cronômetro que salta aos olhos. Incansável, ele não para de girar. Motoristas, pedestres, passageiros de ônibus, ciclistas: o painel do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) chama a atenção de todos desde que foi implantado, há 13 anos.

Na próxima terça-feira (6/11), às 9h45, ele registrará nada menos que R$ 2 trilhões, muito antes do que em 2017, quando esse montante foi mostrado dia 6/12, denunciando a rapidez da mordida do leão.

A estimativa para arrecadação total em 2018 é de R$ 2,388 trilhões (contra R$ 2,172 trilhões no ano passado).

“A arrecadação está subindo, porém fecharemos o ano com déficit de mais de R$ 100 bilhões. Por isso a equipe econômica do próximo governo precisa focar no controle das contas públicas, manter o teto dos gastos e estimular a privatização de empresas estatais, diminuindo o tamanho do Estado”, comenta Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Mas, afinal, o que são todos esses números vultosos e assustadores – milhões, bilhões, trilhões de reais? É o tanto de dinheiro que os brasileiros tiram do bolso para pagar tributos ao governo federal, aos estados e aos municípios. O Impostômetro informa, em tempo real, os valores que vão para os cofres públicos.

História

O painel foi implantado pela ACSP no dia 20 de abril de 2005 para chamar a atenção da população para os valores que todos nós pagamos em tributos, que englobam impostos, taxas, contribuições e multas. A data não foi escolhida por acaso. Era véspera de feriado de Tiradentes. Na inauguração do painel, Paulo Goulart ― um dos mais aclamados atores brasileiros, falecido em 2014 ― subiu ao palco e representou um Tiradentes inconformado com a carga tributária do “Quinto dos Infernos” – o quinto (20%) que os brasileiros pagavam em tributos para Portugal pela exploração das riquezas naturais do Brasil colonial.

Essa foi a forma que a ACSP encontrou para alertar e conscientizar a população para o fato de que ela arca com tudo isso e, em contrapartida, não vê o dinheiro bem aplicado em saúde, segurança, educação. Isso porque o Brasil tem uma das mais altas cargas tributárias do mundo e não dá o retorno disso à sociedade.

Com o Impostômetro, espera-se que o cidadão se preocupe mais com a questão tributária, exija a contrapartida em serviços públicos e fiscalize como o dinheiro é aplicado. E essa bandeira não é só da ACSP, mas também de todas as Associações Comerciais paulistas reunidas na Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

IMPOSTÔMETRO  R$ 2 TRILHÕES
ANO DIA E MÊS
2016 29 DE DEZEMBRO
2017 06 DE DEZEMBRO
2018 06 DE NOVEMBRO

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