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Maior fundo de pensão do país, Previ ganha 5,3% em outubro e 18% no ano

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A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, o maior do país, apresentou em seu plano principal, o Plano 1, que tem R$ 181,4 bilhões de patrimônio, um ganho de 5,31% em outubro, elevando para R$ 14,48 bilhões o retorno acumulado no ano. A maior parte do ganho do mês veio das aplicações em renda variável, com 9,01% de rentabilidade, puxada especialmente pelas ações. Na renda fixa, o ganho também foi alto, 2,35%, impulsionado pela queda dos juros, que valorizou os papéis do Tesouro corrigidos pela inflação.

A rentabilidade de janeiro até outubro do Plano 1 foi de 17,96% e a do segundo fundo, o Previ Futuro, que tem patrimônio de R$ 14 bilhões, foi de 11,84%. Ambas estão acima da meta atuarial, que é de 7,84%. Em outubro, o Plano Futuro teve rentabilidade de 5,42%. No total, são 200 mil participantes nos dois planos.

Descontando as perdas do fim do exercício de 2017, o resultado do Plano 1 é de R$ 10,190 bilhões, informa a Previ.

Em setembro, o Plano 1 voltou ao equilíbrio, após quase três anos. Nos primeiros nove meses do ano, o maior fundo de pensão do país teve um resultado positivo de R$ 6,611 bilhões. Somado ao resultado do fim do exercício de 2017, o fundo acumula um saldo de R$ 2,316, voltando ao campo positivo. O Plano 1, o maior da fundação, é de benefício definido, ou seja, garante para o funcionário um valor determinado, e está mais perto da fase de desembolso.

R$ 90 bilhões em renda variável

A Previ é um dos maiores investidores em ações do país, com R$ 34 bilhões do Plano 1 investidos na bolsa e mais R$ 56 bilhões em participações. No total, são R$ 90 bilhões investidos em renda variável e R$ 73 bilhões em renda fixa. No Plano 1, as decisões de investimentos são tomadas pela direção do fundo. Já no Plano Futuro, o participante pode escolher onde aplicar, se em renda fixa ou variável.

O cenário político-econômico desafiador dos últimos meses provocou fortes oscilações no mercado financeiro e repercutiu nos planos de benefícios, informou a Previ em nota. Mas, com ativos sólidos, fortes e resilientes, os investimentos da Previ em boas companhias voltam a rentabilizar ao menor sinal de recuperação da economia, como os números já comprovaram diversas vezes. O histórico de rentabilidade do Plano 1 de 2005 até 2017 é de 305%, acima da meta atuarial no mesmo período, que foi de 262%, e mais do que o dobro do Ibovespa, que foi de 128%.

“Em mais de um século de história, a Previ nunca deixou de pagar benefícios ou precisou cobrar contribuições extraordinárias dos seus participantes”, diz José Maurício Pereira Coelho, presidente da entidade. “Nossa governança nos protege. Temos normas, processos e controles internos robustos, que ultrapassam os requisitos e exigências da legislação”, acrescenta.

Revisão da Tábua de Mortalidade

A Previ informou que, no fim do exercício de 2018, será realizada a troca da Tábua de Mortalidade dos planos de benefícios. A revisão do instrumento já foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Previ.

Para um fundo de pensão, é fundamental acompanhar a evolução da expectativa de vida dos associados, diz a fundação. Com base nos estudos sobre a longevidade dos participantes, o atuário determina qual Tábua de Mortalidade é mais adequada àquela população e, em posse desses dados e de outras informações, define o valor de recursos necessários para pagar aposentadorias e pensões no futuro.

A revisão da Tábua de Mortalidade acarreta um aumento do compromisso financeiro dos planos, porque é consequência de uma longevidade cada vez maior dos participantes, e proporciona mais segurança para todos os associados, diz a Previ.

Um aumento da longevidade pode exigir dos participantes mais contribuições para garantir os pagamentos futuros por mais tempo.

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