A Copel (BOV:CPLE6) será mais rigorosa em investimentos futuros em novos projetos a partir de agora, disse Adriano Rudek de Moura, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, em teleconferência sobre os resultados de 2018 na manhã desta sexta-feira.
“Estamos revendo qual será nossa estratégia para entrar em novos projetos, critérios serão rigorosos”, disse Moura. A decisão faz parte da estratégia da companhia de reduzir investimentos, a fim de obter uma redução de sua alavancagem.
Ao fim de 2018, a relação entre dívida líquida e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) estava em 3,1 vezes. Segundo Moura, o nível ideal de endividamento é algo próximo de 2,5 vezes.
A Copel está confiante de que seu endividamento vai começar a cair a partir deste ano, conforme os projetos em obras entram em operação e começam a gerar caixa, ao mesmo tempo em que demandarão menos investimentos, disse Moura.
A companhia tem R$ 3,3 bilhões em dívidas vencendo neste ano, mas trabalha para rolar parte dela para um prazo maior.
“O plano de captação para atender a demanda de curto prazo e equacionar a grande concentração de vencimento. Estamos confiantes de que a dívida será rolada e boa parte paga em 2019”, disse Moura, completando que será a primeira vez que uma amortização relevante acontecerá nos últimos anos.
As informações são do jornal Valor Econômico