Na passagem de dezembro de 2018 para janeiro de 2019, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista brasileiro mostrou acréscimo de 0,4%, com predomínio de resultados positivos em 17 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (7,9%), Mato Grosso (5,6%) e Santa Catarina (3,8%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 10 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (-5,7%), Pernambuco (-2,7%) e Paraná (- 2,5%).
Para essa mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação entre dezembro e janeiro foi de 1,0%, com resultados positivos em 13 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Santa Catarina (4,3%), Amapá (4,1%) e São Paulo (3,1%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 14 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (-2,9%), Paraíba (-2,4%) e Paraná (-2,2%).
Frente a janeiro de 2018, a variação das vendas do comércio varejista nacional apresentou aumento de 1,9%, com resultados positivos em 13 das 27 Unidades da Federação, destacando-se: Espírito Santo (9,6%), Santa Catarina (8,4%) e Mato Grosso (7,6%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 14 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Piauí (-6,9%), Tocantins (-5,0%) e Paraíba (-4,1%).
Quanto à participação na composição da taxa do varejo, as maiores contribuições vieram de: São Paulo (3,1%), Santa Catarina (8,4%) e Rio Grande do Sul (5,1%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram: Piauí (-6,9%), Pernambuco (-3,4%) e Minas Gerais (-1,4%).
Considerando o comércio varejista ampliado, no confronto com janeiro de 2018, o aumento de 3,5%, foi acompanhado por 17 das 27 Unidades da Federação apresentando variações positivas, com destaque, em termos de volume de vendas para: Espírito Santo (14,0%), Mato Grosso (8,2%) e Santa Catarina (7,1%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 10 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Paraíba (-5,6%), Amapá (-3,9%) e Bahia (-3,4%).
Quanto à participação na composição da taxa do varejo ampliado, destacaram-se: São Paulo (5,3%), Santa Catarina (7,1%) e Rio Grande do Sul (4,5%). Por outro lado, as principais pressões negativas foram observadas em: Bahia (-3,4%), Paraíba (-5,6%) e Rio Grande do Norte (-1,8%).
Entenda a Pesquisa Mensal do Comércio
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor varejista brasileiro.
Iniciada em janeiro de 1995, a pesquisa cobre todo o território nacional e é divulgada mensalmente, após coleta de dados em mais de 5.700 empresas comerciais, selecionadas a partir do cadastro das empresas com vinte ou mais pessoas ocupadas (assalariadas e não assalariadas).
A PMC abrange dez grupos de atividades: combustíveis e lubrificantes; supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação; livros, jornais, revistas e papelaria; outros artigos de uso pessoal e doméstico; veículos e motocicletas, partes e peças; e materiais de construção. Os oito primeiros segmentos listados têm receitas geradas predominantemente na atividade varejista. Já os dois últimos (veículos e motos, partes e peças e materiais de construção), englobam varejo e atacado.
Para realização da pesquisa, o IBGE coleta dados sobre a receita bruta mensal das empresas, proveniente da revenda de mercadorias, não deduzidos os impostos incidentes e nem as vendas canceladas, abatimentos e descontos incondicionais. Também não estão incluídas as receitas financeiras e não-operacionais. A partir da receita bruta de revenda investigada são construídos indicadores para duas variáveis: Receita Nominal de Vendas e Volume de Vendas.
Clique aqui para saber mais detalhes sobre a Pesquisa Mensal do Comércio realizada em Janeiro de 2019.