Inflação do aluguel acumula taxa de 8,32% em 12 meses

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 0,62% na primeira prévia de abril, taxa acima da registrada pela prévia de março (0,71%). Com isso, o IGP-M acumula taxa de inflação de 8,32% em 12 meses, segundo dados divulgados hoje (10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A queda da taxa foi puxada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, que registraram inflação de 0,65% em abril, ante o 0,9% de março.

Por outro lado, a inflação do Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,47% para 0,65% e a taxa do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) cresceu de 0,02% para 0,36%.

O IGP-M subiu 0,62% no primeiro decêndio de abril, registrando variação abaixo da apurada no mesmo período de março, quando o índice havia variado 0,71%, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) variou 0,65% no primeiro decêndio de abril. No mesmo período do mês de março, o índice havia subido 0,90%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram 0,64% em abril, ante 1,25% em março. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 10,36% para -1,32%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,11% no primeiro decêndio de abril, contra 0,27% no mês anterior. Contribuiu para o movimento o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção cuja taxa passou de 5,13% para -0,37%.

O índice referente as Matérias-Primas Brutas subiu 1,30% no primeiro decêndio de abril, contra alta de 1,25% no mês anterior. Contribuíram para a elevação da taxa do grupo os seguintes itens: cana-de-açúcar (-1,45% para 2,75%), mandioca (aipim) (1,45% para 5,25%) e leite in natura (1,29% para 2,65%). Em sentido oposto, vale citar milho (em grão) (3,75% para -2,78%), laranja (7,53% para -0,25%) e soja (em grão) (1,85% para 1,06%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,65% no primeiro decêndio de abril, ante 0,47% no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (0,17% para 1,38%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -0,06% para 4,10%.

Também foram computados acréscimo nas taxas de variação dos grupos Habitação (0,18% para 0,50%), Vestuário (0,66% para 1,29%), Comunicação (-0,01% para 0,21%) e Despesas Diversas (0,08% para 0,15%). Nestas classes de despesa, as maiores influências observadas partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (0,47% para 1,86%), roupas (0,69% para 2,13%), pacotes de telefonia fixa e internet (0,00% para 0,58%) e cigarros (-0,52% para 0,00%).

Em contrapartida, os grupos Alimentação (0,95% para 0,69%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,52% para 0,09%) e Educação, Leitura e Recreação (0,63% para 0,38%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens restaurantes (1,06% para 0,30%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,32% para -0,81%) e show musical (7,53% para 3,77%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) subiu 0,36% no primeiro decêndio de abril, taxa superior a apurada no mês anterior, quando o índice havia variado 0,02%. Os três componentes do INCC registraram as seguintes taxas na passagem do primeiro decêndio de março para o primeiro decêndio de abril: Materiais e Equipamentos (-0,03% para 0,54%), Serviços (0,29% para 0,25%) e Mão de Obra (0,01% para 0,25%).

Com informações Investimentos e Notícias

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