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Destaques corporativos
Vale (VALE3): O risco de um colapso na estrutura do complexo do Gongo Soco, em Barão dos Cocais, é de 10% a 15% de se rompimento, afirmou ontem o secretário estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais, Germano Vieira, citando inspeção feita por auditoria independente.
Engie (EGIE3): A Engie colocou à venda um grupo de usinas de energia solar, diz o Valor Econômico. O processo estaria em etapa inicial e prevê a venda parcial ou integral dos complexos Floresta, de 86 (MW) e de Assu V, de 30 MW, ambos no Rio Grande do Norte.
Fleury (FLRY3): O Estadão publicou que o grupo Fleury vai inaugurar, em São Paulo, o seu primeiro centro de atendimento a pacientes com necessidades de atendimento ortopédico, com a realização de tratamentos e pequenas cirurgias no mesmo dia.
TIM (TIMP3): A Tim Participações divulgou ontem suas projeções para o período de 2019 a 2021, com pequenas alterações. Neste período, a Tim prevê ampliar a receita de serviços em 3% a 5% no curto prazo e de “mid single digit” no longo prazo.
Triunfo (TPIS3): A Triunfo Participações informou que nas rodovias administradas pela companhia, excluindo os dados da Concepa, cuja concessão foi encerrada em julho do ano passado, o tráfego teve queda de 3,1% de janeiro a abril, em relação ao mesmo período do ano passado.
Cosan (CSAN3): O empresário Rubens Ometto Silveira Mello, controlador do Grupo Cosan, defendeu em entrevista ao Estadão a quebra de monopólio de gás, que está em discussão no governo. Sócio da distribuidora de combustíveis Raízen, com a Shell, e dono da Comgás, Ometto diz que a Cosan tem interesse em fazer mais investimentos no setor de gás.
JHSF (JHSF3): A JHSF Participações e a JHSF Malls vão realizar a emissão de debêntures que servirão subscritos pela True Securitizadora e usados como lastro para operação de securitização (de Certificados de Recebíveis Imobiliários) no montante R$ 650 milhões.
Petrobras (PETR4): O Valor Econômico destaca que a Petrobras ainda está contabilizando o prejuízo causado pelo naufrágio parcial de dois módulos da plataforma P-71, ocorrido no final de semana, no litoral de Santa Catarina. A publicação afirma que, se confirmada a perda total dos equipamentos, a estatal poderia sofrer uma atraso de um ano no cronograma da plataforma e ter perdas bilionárias na geração de caixa.
Recomendação de ativos
Petrobras: A recomendação do Banco Safra para o papel da Petrobras é de outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 33,40 para as ordinárias (PETR3) e R$ 31,8 para as preferenciais (PETR4).
Magazine Luiza: O BB Investimentos revisou para cima as estimativas para as ações do Magazine Luiza (MGLU3). O valor passou de R$ 193,50 para R$ 194,40, o que representa um potencial de valorização de aproximadamente 15%. A recomendação foi de neutra para outperform (desempenho acima da média do mercado).
Notícias
Desigualdade de renda: A desigualdade de renda dos brasileiros atingiu o maior patamar já registrado no primeiro trimestre de 2019. Segundo pesquisa do estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE), o índice que mede a desigualdade vem subindo consecutivamente desde 2015, e atingiu em março o maior patamar desde o começo da série histórica, em 2012.
O indicador estudado pela pesquisa é o índice de Gini, que monitora a desigualdade de renda em uma escala de 0 a 1 – sendo que, quanto mais próximo de 1, maior é a desigualdade. O do Brasil ficou em 0,627 em março.
Commodities
Petróleo Brent: O barril do petróleo Brent, com data de vencimento em abril deste ano e negociado no mercado de futuros em Londres, abriu a sessão desta terça-feira, 21, em alta. A commodity iniciou o dia cotada a US$ 72,24, variando 0,36% quando comparado ao fechamento da sessão anterior.
Minério de ferro: Os preços dos contratos futuros do minério de ferro tiveram nova valorização na sessão desta terça-feira na bolsa de mercadorias da cidade chinesa de Dalian. O ativo teve ganhos de 1,27%, encerrando o dia a 717,00 iuanes por tonelada.
Câmbio
Dólar: O dólar abriu em queda nesta terça-feira (21), após ter fechado na véspera a R$ 4,10, na quarta sessão consecutiva de valorização ante o real. Às 9h02 a moeda dos Estados Unidos caía 0,21%, a R$ 4,0945. Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,1%, R$ 4,1033, na maior cotação desde setembro do ano passado, mesmo após a atuação do Banco Central. No mês, a moeda acumula avanço de 4,65%, e no ano a alta chega a 5,91%.