Ministério da Economia diz que privatização da Eletrobras terá outro modelo e pode arrecadar mais

LinkedIn

O modelo de desestatização da Eletrobras (BOV:ELET6proposto pelo governo anterior não deverá ser o adotado pela administração de Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira uma autoridade do Ministério da Economia, que avalia que a União pode obter com a operação muito mais do que os R$ 12,2 bilhões previstos anteriormente.

“Pode ser mais (que R$ 12,2 bilhões) e estamos na formalização… em conjunto com MME (Ministério de Minas e Energia) e BNDES na discussão da Eletrobras”, declarou o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, durante evento no Rio de Janeiro.

Ainda que tenha dito que o modelo para a operação será diferente daquele apresentado na administração de Michel Temer, Rodrigues não revelou a jornalistas detalhes sobre o novo plano.

O projeto original para a desestatização da elétrica envolve a emissão de novas ações da Eletrobras, reduzindo a fatia da União na empresa para uma posição minoritária. Com os recursos da transação, a Eletrobras pagaria uma outorga de R$ 12,2 bilhões ao Tesouro em troca de renovar em condições mais vantajosas os contratos de suas hidrelétricas.

Mas, diante das incertezas, esse montante já foi até retirado do relatório de receitas e despesas da União de 2019.

Rodrigues disse ainda que o governo entende que o valor está “subestimado”.

Uma das opções alternativas ao modelo proposto no governo anterior envolveria repassar subsidiárias da estatal para a holding de participações da Eletrobras, a Eletropar, que poderia então conduzir vendas ou processo de capitalização dos ativos, disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto, no mês passado.

Se o governo seguir com a proposta da gestão anterior, de capitalizar a Eletrobras, haveria um limite de 10% para a participação de sócios no capital votante da companhia, o que faria a operação atrair principalmente fundos de investimento, enquanto a venda ou atração de parceiros para subsidiárias geraria interesse entre grandes elétricas.

As principais subsidiárias da Eletrobras são Furnas, com negócios principalmente no Sudeste e Centro-Oeste, e Chesf, que foca as operações no Nordeste, além de Eletronorte e Eletrosul, com atuação nas regiões Norte e Sul, respectivamente.

Com fortes ligações com políticos locais, essas subsidiárias poderiam enfrentar dificuldades políticas maiores para uma desestatização, segundo avaliação de fonte próxima às discussões dentro da Eletrobras.

Com Reuters 

Deixe um comentário

Seu Histórico Recente
BOV
VALE5
Vale PNA
BOV
IBOV
iBovespa
BOV
PETR4
Petrobras
BOV
IGBR3
IGB SA
FX
USDBRL
Dólar EUA ..
Ações já vistas aparecerão nesta caixa, facilitando a volta para cotações pesquisadas anteriormente.

Registre-se agora para criar sua própria lista de ações customizada.

Faça o login em ADVFN
Registrar agora

Ao acessar os serviços da ADVFN você estará de acordo com os Termos e Condições

Support: (11) 4950 5808 | suporte@advfn.com.br

V: D: 20230926 10:15:06