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Destaques corporativos
BRF (BRFS3) | Marfrig (MRFG3): De acordo com o jornal Valor Econômico, os conselheiros da BRF estão divididos em relação à uma eventual fusão com a Marfrig. A união das empresas seria benéfica no longo prazo, criando competitividade global e dando saúde financeira; porém, no curto prazo, haveria riscos de governança, choque cultural e baixa sinergias.
Enel (ELPL3) | Eletrobras (ELET6): A Enel, ex-Eletropaulo, informou ontem que pagou a primeira parcela do acordo firmado com a Eletrobras, no montante de R$ 274,477 milhões, equivalente ao valor histórico de R$ 250 milhões, atualizado. Os buscam encerrar a disputa judicial que envolvia a Eletrobras e a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) sobre um empréstimo feito à distribuidora paulista que se arrastou quase três décadas.
Klabin (KLBN11): A Klabin anunciou a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de R$ 1 bilhão e de certificados de recebíveis do agronegócio da 30ª emissão, da Vert Companhia Securitizadora, que serão emitidos com lastro nos créditos do agronegócio decorrentes das debêntures. A data de vencimento das debêntures é de 15 de junho de 2029.
Gol (GOLL4): As companhias aéreas Gol e a Latam esperam que, caso a falência da Avianca seja decretada, na próxima semana – a decisão que seria ontem foi adiada –, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) faça a redistribuição dos horários de pousos e decolagens dos slots da empresa como manda a atual legislação, que prevê a divisão das posições igualmente entre as aéreas que já operam nos aeroportos, diz o Valor.
Petrobras (PETR4): O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Petrobras devem fechar amanhã acordo que prevê a venda de refinarias da estatal. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o órgão deve aceitar os termos da Petrobras, que representam a venda de quase 50% da capacidade de refino.
Tim Participações (TIMP3): A Tim Participações enviou uma petição ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) alertando para a concentração de espectro de radiofrequência na compra da Nextel pela Claro. Na visão da empresa, a Claro deveria ser obrigada a devolver, renunciar ou compartilhar parte desse espectro com as demais operadoras como condição para que a compra da Nextel seja aprovada.
Itaú Unibanco (ITUB4): O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pode impor restrições à compra de parte da Ticket Serviços pelo Itaú, anunciada em setembro. Segundo a publicação, o relator do processo, João Paulo de Resende, deverá apresentar voto com sugestão de “remédios” para o negócio, mas o conselho está dividido e alguns defendem a aprovação sem restrições.
Petrobras (PETR3): A Petrobras informou que vai reduzir em 3% o preço médio da gasolina nas suas refinarias a partir desta terça-feira (11). O valor médio do litro passará de R$ 1,8144 para R$ 1,7595, uma redução de 5 centavos. Já o preço do diesel foi mantido inalterado. Trata-se da segunda redução da gasolina no mês. No dia 1º de junho, a Petrobras reduziu o valor da gasolina em 7,16% e o do diesel em 6%.
Recomendação de ativos
Natura (NATU3): A equipe de analise do UBS elevou o preço-alvo da Natura para R$ 55, após incluir estimativas de sinergias com a aquisição da Avon.
Notícias
Produção Industrial: A produção industrial registrou alta na passagem de março para abril em 10 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta o levantamento divulgado nesta terça-feira (11) pelo órgão.
Em abril, a indústria nacional registrou avanço de 0,3%, na comparação com o mês anterior, informou o IBGE na última terça (4). Apesar do crescimento, no ano o setor acumula queda de 2,7%.
Commodities
Petróleo Brent: O barril do petróleo Brent, com data de vencimento em agosto deste ano e negociado no mercado de futuros em Londres, abriu a sessão desta terça-feira, 11, em alta. A commodity iniciou o dia cotada a US$ 62,59, variando 0,62% quando comparado ao fechamento da sessão anterior.
Dólar
O dólar abriu perto da estabilidade nesta terça-feira (11). Às 9:12, a moeda norte-americana recuava 0,11%, a R$ 3,8794. Na véspera, o dólar encerrou o dia em alta de 0,16%, vendido a R$ 3,8838. Na parcial do mês, a moeda tem queda de 1,04% ante o real. No ano, tem alta de 0,25%.