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Credit Suisse vê juro de 5,75% no fim do ano; Itaú espera 5%

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O Credit Suisse revisou para baixo sua estimativa de juros básicos para o fim deste ano. Agora, o banco suíço estima 5,75% em dezembro, ante 6,5% na previsão anterior, com cortes de 0,25 ponto percentual na reunião de 18 de setembro e 0,50 ponto na reunião de 30 de outubro. A mudança veio depois do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), que manteve os juros em 6,5% na quarta-feira passada. O cenário do CS considera que uma robusta reforma previdenciária será aprovado em agosto em votação de primeiro turno na Câmara dos Deputados.

A decisão serviria para ancorar as expectativas em relação à sustentabilidade das contas públicas. Na visão do banco suíço, o balanço de riscos para a inflação melhorou devido à recuperação mais lenta do que o esperado da atividade econômica e à melhora acentuada na política monetária dos mercados desenvolvidos, que trabalham agora com redução de juros.

As perspectivas de novos estímulos monetários nos países desenvolvido vistas nos últimos meses melhoraram as condições financeiras brasileiras graças ao elevado diferencial da taxa de juros local em relação ao exterior. Esse diferencial reduz o principal custo associado ao aumento do estímulo monetário, que seria a alta do dólar devido à saídas de divisas em caso de redução dos juros locais, avalia o CS.

O CS não é o único que reviu sua taxa de juros para o fim do ano. O Itaú trabalha agora com um juro de 5% ao ano em dezembro.

O banco considerou que o comunicado do Copom de quarta-feira abre o caminho para uma retomada da flexibilização monetária, já na 31ª reunião de política monetária, em julho, desde que haja “progresso concreto” na agenda de reformas, avalia o economista-chefe do banco, Mário Mesquita, ex-diretor do Banco Central. Para ele, o comitê leu as projeções, no cenário de referência (câmbio constante em R $ 3,85 e taxas de juros em 6,5% ao ano), que são inconsistentes com a trajetória da inflação: 3,7%, ante 4,0% da meta para 2020. Mas, com razão, adverte que o cenário benigno da inflação depende das reformas.

A visão do Banco Central será delineada no Relatório Trimestral de Inflação e na conferência de imprensa de 27 de junho, quando também deve ser definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) a meta de inflação para 2022. O Itaú espera que a meta fique em 3,5%, a menor do regime implantado em 1999. Mesquita diz que continua otimista com as perspectivas de reformas e, como resultado, ainda espera que o Copom retome a flexibilização na reunião de julho, com um movimento de 0,25 ponto percentual, e taxa básica no final do ano em 5% ao ano.

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