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Ambev lucra R$ 2,555 bilhões no 2º tri

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A Ambev (BOV:ABEV3) divulgou um lucro líquido ajustado de de R$ 2,555 bilhões no segundo trimestre do ano, 9,4% superior ao do mesmo período do ano passado. As venda líquidas cresceram 5,5%, para R$ 12,145 bilhões e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida ou Ebitda) ajustado foi de R$ 4,691 bilhões, 0,4% de aumento. Os volumes vendidos cresceram 0,9% sobre o mesmo trimestre do ano passado e caíram 10,7% sobre o primeiro trimestre deste ano.

Segundo o BTG Pactual, a Ambev confirmou a tese de que tinha espaço para aumentar os volumes no Brasil, mesmo que a custa de preços menores, entregando um Ebitda em linha de R $ 4,7 bilhões (2% acima do previsto pelo banco e estável em relação ao ano anterior). As margens sofreram perdas e caíram 2 pontos percentuais, para 38,6%, com impacto dos preços das matérias-primas no Brasil. O lucro por ação também ficou em linha em R$ 0,17.
O volume de cerveja no Brasil cresceu 2,9% sobre o ano passado, acima da estimativa otimista do BTG, e superou o desempenho da indústria. A compensação ficou mais uma vez ficou no lado dos preços, que cresceram apenas 3,7% arrastados pelo mix desfavorável (apesar do contínuo investimento no segmento de cervejas premium).

Margem é a menor desde 2004

Como resultado, a margem Ebida caiu 6,20 pontos, para 37,5%, a mais baixa desde 2004. Em refrigerantes, o Ebitda superou fortemente (44%) as expectativas do banco devido a melhores volumes e custos menores do que o esperado. Na América Central, uma combinação impressionante de crescimento de volume e expansão de margem fez da região a mais lucrativa da Ambev no trimestre. Já no Canadá, os volumes estão 13% abaixo dos níveis de 2004 e, na Argentina, o cenário macroeconômico ainda difícil manteve os volumes abaixo de dois dígitos.

Risco-retorno compensa

O BTG diz que continua a ver desafios estruturais, principalmente no Brasil, como o crescente consumo em casa e a menor participação de vasilhames retornáveis, que afetam diretamente alguns dos padrões financeiros da Ambev e se traduzem em retornos marginais decrescentes. Mas o banco insiste que, pela primeira vez em anos, as estimativas de consenso parecem muito conservadoras, oferecendo à Ambev a chance de apresentar resultados positivos.

A expectativa é de volumes maiores para o segundo semestre, embora o BTG acredite que fixar preços e recuperar margens será uma tarefa muito mais difícil. O valor de mercado da empresa também não é preocupante, com a Ambev sendo negociada próxima do valor de suas concorrentes.

Mesmo assim, o BTG tem classificação neutra, ou manter, para o papel,com preço-alvo de R$ 17,00, já superado pela ação. A ação pode ganhar força com a recuperação de volume, que permite à Ambev retomar seu poder de precificação outrora notável. Até agora, o novo “jogo baseado em portfólio” do setor não conseguiu sustentar as margens e está testando a capacidade da Ambev de aumentar a inovação e a valorização de sua marca.

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