A transmissora de energia Taesa (BOV:TAEE11) registrou lucro líquido de R$ 307,4 milhões no segundo trimestre, alta de 11,3% na comparação anual, em resultado impactado pelo forte aumento de investimentos da companhia neste ano e por aquisições.
A elétrica, controlada pela estatal mineira Cemig (BOV:CMIG4) e pelo grupo colombiano Isa, teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 309,4 milhões, recuo de 14,4% ante mesmo período de 2018.
Os investimentos da Taesa mais que triplicaram nos primeiros seis meses de 2019, para R$ 197,9 milhões, contra R$ 48,3 milhões em igual período de 2018, em meio ao avanço de diversos projetos de transmissão em execução.
O andamento dos investimentos nesses projetos e em reforços em linhas já operacionais impulsionou a receita líquida da Taesa, que cresceu 14,2% na comparação anual, para R$ 427,5 milhões, com acréscimo de R$ 33,7 milhões na receita de construção.
A Taesa ainda incorporou R$ 9,8 milhões ao resultado com a aquisição de três ativos vendidos em leilão pela estatal Eletrobras no ano passado, registrada como “compra vantajosa” no balanço.
A companhia também destacou que fechou o trimestre com forte posição de caixa, de R$ 2,195 bilhões.
A dívida líquida ficou em R$ 2,495 bilhões, alta de 8% na comparação anual. Se consideradas participações da empresa, a dívida líquida seria de R$ 2,8 bilhões, ou uma alavancagem de 1,8 vezes se considerada relação entre a dívida e a geração de caixa medida pelo Ebitda.
Com o resultado, o conselho de administração da Taesa aprovou a distribuição de R$ 248,7 milhões em dividendos intercalares e juros sobre o capital próprio, ou R$ 0,72 real por unit. Ainda foram aprovados 121,3 milhões para reservas especial, legal e de incentivo fiscal.