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Confiança do Consumidor sobe com liberação do FGTS e fim de ano, mas segue fraca, diz FGV

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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,5 ponto em setembro, para 89,7 pontos, o maior nível desde março (91,0 pontos). O resultado do mês é tímido, mas sucede uma alta de 1,1 ponto no mês anterior, produzindo uma discreta tendência ascendente no terceiro trimestre, diz a FGV em nota. O número serve de indicador da tendência de recuperação da economia, que têm no consumo um de seus mais importantes componentes. Ele mostra que a retomada da economia segue fraca.

A alta da confiança do consumidor em setembro foi influenciada pelo maior ímpeto em relação às compras nos próximos meses, tendência que parece estar diretamente relacionada ao início da liberação de recursos do FGTS, diz Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens da FGV. Apesar da melhora, o resultado mostra certa fragilidade com relação à continuidade dessa recuperação considerando a queda nos demais indicadores que integram o ICC e a volatilidade que vem apresentando o próprio indicador de compras nos últimos meses, afirma.

Momento atual piorou

Em setembro, a satisfação em relação ao momento atual piorou enquanto as expectativas em relação aos próximos meses melhoraram, ao contrário do que aconteceu nos dois meses anteriores. O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 1,3 ponto, para 77,4 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 1,5 ponto, para 98,7 pontos, se mantendo em patamar abaixo do nível neutro de 100 pontos pelo sexto mês consecutivo.

Intenção de compras de duráveis puxou melhora

Entre os quesitos que compõem o ICC, o indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis foi o que mais contribuiu para a alta da confiança em setembro após avançar 9,0 pontos, para 81,2 pontos, revertendo a maior parte da queda de 10,9 pontos registrada em agosto.

Otimismo com a economia diminui

Em sentido oposto, os indicadores que medem o otimismo do consumidor em relação à economia e à situação financeira familiar recuaram 2,2 pontos e 2,6 pontos, para 115,8 pontos e 99,4 pontos, respectivamente. Nas avaliações dos consumidores sobre a situação atual, o indicador que mede o grau de satisfação com a economia variou -0,5 ponto, para 82,3 pontos, após três altas consecutivas, enquanto o indicador que mede a satisfação com a situação financeira familiar caiu 1,8 ponto, para 73,1 pontos, após acumular alta de 7,5 pontos entre junho e agosto desse ano.

Mais pobres estão menos confiantes

Em setembro, a análise por faixas de renda mostra que houve aumento da confiança dos consumidores em todos os níveis exceto para as famílias com menor poder aquisitivo (renda familiar mensal até R$ 2.100), cuja confiança diminuiu 2,4 pontos, influenciada pela queda da satisfação com a situação financeira familiar no momento.

Em contrapartida, para os consumidores com renda superior a R$ 9.600 houve aumento foi de 0,5 ponto, atingindo 92,8 pontos, o maior valor desde abril desse ano. A principal contribuição veio do aumento da intenção de compras de bens duráveis.

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