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Semana terá ata do Copom, relatório de inflação, Previdência no Senado, IGP-M, IPCA-15, emprego, guerra comercial e Bolsonaro na ONU

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A semana promete ser agitada nos mercados financeiros brasileiros, especialmente na área de juros, com a divulgação na terça-feira da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, que cortou os juros de 6% para 5,5% ao ano e indicou que a taxa básica Selic pode cair abaixo de 5%. Já há bancos trabalhando com juros de 4,25% ao ano no começo do ano que vem, o que deve ter impactos fortes no mercado de investimentos.

Outro elemento que pode influenciar os juros é o Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central (BC), que na quinta-feira trará a visão do banco sobre a tendência dos preços no próximo ano e pode mostrar quanto de espaço há para cortar a Selic. Ainda no campo da inflação, o IBGE anuncia na terça-feira o IPCA-15 de setembro, prévia da inflação oficial, e, na sexta-feira, a Fundação Getulio Vargas divulga o IGP-M, índice que é usado na correção dos aluguéis, referente a este mês.

Os investidores estarão de olho ainda na votação da reforma da Previdência no plenário do Senado. O projeto de emenda constitucional acabou dividido em dois e a primeira parte, menos polêmica, pode ser aprovada esta semana.

Nesta semana, saem também os dados de arrecadação federal, sem data definida, e o resultado primário de agosto do Governo Central, formado por Tesouro, BC e Previdência, na sexta-feira. Sem data definida, sai também o emprego com carteira assinada do Caged de agosto.

Já no dia 24, terça-feira, a expectativa será com a abertura da Assembleia das Nações Unidas (ONU) em Washington, que terá o discurso do presidente Jair Bolsonaro. Depois dos ataques da França e outros países à política ambiental brasileira por conta dos incêndios na Amazônia e a reação agressiva de Bolsonaro, a opinião pública internacional aguarda a posição brasileira, que pode acalmar os ânimos ou colocar mais lenha na fogueira. A imagem do país ficou bastante arranhada e o episódio pode influenciar as vendas de produtos agrícolas brasileiros, sem falar do acordo entre União Europeia e Mercosul. Portanto, a forma como Bolsonaro tratar a questão ambiental na ONU poderá ter reflexos importantes para a economia do país.

Nos Estados Unidos, as atenções estarão nas discussões com a China para acalmar a guerra comercial entre os dois países. Na semana passada, a missão chinesa cancelou uma visita a uma fazenda prevista nas reuniões com as autoridades americanas e voltou mais cedo para Pequim, passando a impressão de que as coisas não estão tão bem. As conversas são preparatórias para uma reunião de alto nível previsa para outubro. Mas o presidente Donald Trump afirmou que não quer apenas um acordo, mas um amplo tratado comercial para encerrar a disputa comercial entre os dois países. A disputa comercial pode afetar a economia mundial e ampliar as chances de uma recessão nos Estados Unidos.

Outra fonte de preocupação estará no mercado financeiro americano. Na semana passada, uma inesperada falta de dinheiro de curto prazo nos bancos fez o juro overnight, de curtíssimo prazo, disparar pouco antes da reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, banco central americano), atingindo 9% ao ano, mais de quatro vezes a taxa básica fixada pelo BC.. Isso obrigou o Fed a fazer leilões de liquidez, recomprando títulos dos bancos e injetando dinheiro no mercado. Foram vários leilões que somaram o impressionante valor de US$ 300 bilhões, coisa que não era vista desde a grande crise financeira de 2008. Isso trouxe preocupação em torno da saúde do sistema financeiro americano no momento em que o país teme uma recessão.

Nesta semana, saem também os dados finais do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do segundo trimestre.

Já na segunda-feira, a expectativa será com o relatório Focus, pesquisa feita pelo Banco Central que deve mostrar mudanças nas projeções para o mercado financeiro, em especial os juros neste ano e no próximo. O Banco Central divulga o relatório do Setor Externo brasileiro e o investimento estrangeiro direto de agosto.

Na Zona do Euro e nos EUA, saem os índices dos gerentes de compras (PMI) compostos de setembro, que sinalizam o humor dos executivos com relação à economia.

Terça-feira, logo cedo, sai a ata do Copom, às 8 horas, Pouco depois, às 9 horas, o IBGE divulga o IPCA-15 de setembro, prévia do índice oficial usado nas metas de inflação do BC. O Banco Fator estima alta de 0,06%, abaixo dos 0,08% do mês anterior. Em 12 meses, a inflação deve ficar em 3,19%, abaixo dos 3,22% de agosto.

Quarta-feira o BC divulga os dados de crédito dos bancos de agosto, que podem dar novos sinais sobre a atividade econômica e o apetite do consumidor em comprar e das empresas em se endividar.

Na quinta-feira, o BC anuncia seu relatório trimestral de inflação do terceiro trimestre, com as projeções para o IPCA. Na Europa, sai o Boletim Econômico do Banco Central Europeu. Nos EUA, será divulgada a última prévia do PIB dos EUA do segundo trimestre.

Sexta-feira a FGV divulga o IGP-M de setembro, que pode apresentar deflação de 0,18%, estima o Banco Fator. Em agosto, o índice já tinha presentado queda de 0,67%. O IBGE divulga também os dados de emprego e desemprego da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de agosto e o Tesouro anuncia o resultado primário do Governo Central. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) define também a bandeira tarifária para outubro, o que pode impactar as contas de luz e a inflação. Nos EUA, saem os dados de renda pessoal e a inflação de gastos pessoais do consumidor americano, o PCE, usado no cálculo do PIB e referencial do Fed em sua meta de inflação. Na zona do euro, serão conhecidos os índices de confiança do consumidor e dos empresários.

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