A Embraer (BOV:EMBR3) fez hoje um balanço do andamento da parceria com a americana Boeing. Em nota, a empresa afirma que, desde a aprovação da parceria pelos acionistas da Embraer, em fevereiro deste ano, as companhias têm trabalhado em um planejamento para a criação de uma joint venture composta pelas operações de aeronaves comerciais e serviços relacionados a este segmento da Embraer. A Boeing deterá 80% da nova empresa, denominada Boeing Brasil – Commercial, enquanto a Embraer terá os 20% restantes.
A Embraer lembra que a transação permanece sujeita a aprovações regulatórias. Segundo ela, as duas empresas estão atuando ativamente junto às autoridades em jurisdições relevantes e já obtiveram várias aprovações regulatórias. Após uma avaliação detalhada da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, a parceria estratégica das companhias recebeu autorização para ser concluída nos Estados Unidos. A Comissão Europeia indicou recentemente que iniciará uma segunda fase de análises da transação, “e a Embraer e a Boeing continuarão contribuindo com esse processo de revisão”, diz . Diante disso, as empresas esperam que a transação seja concluída no início de 2020.
A Embraer acrescenta que ela e a Boeing também se preparam para criar uma joint venture para promover e desenvolver mercados para o avião de transporte multimissão KC-390. A Embraer terá uma participação de 51% na joint venture, enquanto a Boeing ficará com os 49% restantes. A Embraer cita duas conquistas importantes do programa KC-390: a primeira aeronave foi entregue à Força Aérea Brasileira, e a primeira compra internacional do avião foi anunciada por Portugal.
“A ampla parceria estratégica entre Embraer e Boeing, representada por essas duas joint ventures, posicionará as empresas para competir no mercado global, oferecer maior valor aos clientes e impulsionar a indústria aeroespacial brasileira como um todo”, diz a companhia brasileira.