A Cielo (BOV:CIEL3) teve lucro líquido de R$ 358,1 milhões entre julho e setembro, cifra 51,7% inferior à reportada no mesmo período do ano passado. Em IFRS, o lucro atingiu R$ 362,4 milhões, queda 54,3%. O Ebitda atingiu R$ 724,3 milhões, representando uma queda anual de 37,2%. A receita operacional líquida caiu 5,5%, para R$ 2,8 bilhões.
Para o Itaú BBA, os resultados da Cielo foram fracos, apesar do crescimento de TPV (Total Payments Volume). Além do desempenho modesto das vendas, o analista Marco Calvi escreveu, em relatório, que os custos e despesas totais aumentaram 15% na comparação anual. Segundo ele, junto com o desempenho operacional mais fraco, as receitas de pré-pagamento também caíram, resultado à queda no lucro.
O Morgan Stanley destacou os volumes se saíram bem, com os cortes de preços da empresa e as maiores despesas com vendas diminuíram as perdas de participação de mercado. “Porém, o rendimento da receita contraiu muito neste trimestre, ressaltando a significativa compressão de preços que a empresa teve que aprovar para permanecer competitiva”, destacou em relatório.
Juros sobre o capital
O Conselho de Administração da Cielo aprovou nesta terça, 29, a distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP) complementares no montante de R$ 42 milhões, relativos ao 3° trimestre de 2019, valor este que deverá ser somado ao valor de R$ 78 milhões, deliberado em reunião do Conselho realizada em 19 de setembro totalizando o montante de R$ 120 milhões distribuídos a título de JCP.
O valor estimado dos JCP aprovados é de R$0,01548269080.
Os JCP serão pagos aos acionistas no dia 18 de novembro de 2019, com base na posição acionária de 05 de novembro de 2019, sendo as ações da companhia negociadas ex-juros sobre capital próprio a partir de 06 de novembro de 2019, inclusive.